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Mastercard cria Índice de Mulheres Empreendedoras

Embora o empreendedorismo das mulheres seja frequentemente fruto da necessidade e determinação, condições propícias de apoio, como oportunidades de ascensão profissional, acesso a serviços financeiros e facilidade de fazer negócios abrem caminho para o sucesso, de acordo com informações levantadas pelo primeiro Índice de Mulheres Empreendedoras da Mastercard. Essas condições propícias são muitas vezes necessárias para vencer o preconceito cultural avassalador e as poucas oportunidades de progresso que as mulheres têm, que são os dois obstáculos que mais desencorajam as mulheres de assumir papéis de destaque nas empresas.
“O predomínio de mulheres ambiciosas e talentosas deve ser visto como uma oportunidade de negócio importante. À medida que a sociedade enfrenta o preconceito cultural existente, faremos a nossa parte para ajudar a criar as condições que fortalecerão e incentivarão a base para o crescimento pessoal e econômico”, disse Martina Hund-Mejean, Diretora Financeira da MasterCard.
No cômputo geral, os mercados desenvolvidos estão no topo do índice, liderados pela Nova Zelândia (74,4, 1º lugar), Canadá (72,4, 2º) e os Estados Unidos (69,9, 3º). Esses países apresentam condições que apoiam as mulheres a liderarem empresas, tais como comunidades de pequenas e médias empresas sólidas, alta qualidade de governança e facilidade de fazer negócios. Em geral, as economias desenvolvidas costumam apresentar resultados melhores em termos de desenvolvimento, capital intelectual e capital financeiro das mulheres. No entanto, embora a Nova Zelândia ocupe o primeiro lugar do Índice, Uganda (34,8%, 1º) e Botsuana (34,6%, 2º) apresentam o maior número de mulheres proprietárias de empresas em termos percentuais do total de proprietários de empresas.
“Com a melhoria do acesso às redes essenciais, as mulheres ficam mais bem preparadas para reconhecer todo o seu potencial e acelerar o crescimento mais inclusivo. É imperativo que os setores público e privado trabalhem juntos para resolver essas questões culturais e organizacionais e capacitar ainda mais as lideranças femininas”, disse Ann Cairns, Presidente de Mercados Internacionais da Mastercard. O Índice sugere que os países com condições favoráveis estimulam mais empreendedores motivados pelas oportunidades (motivados pelo desejo de progredir), ao passo que os países com condições menos propícias tendem a criar mais empreendedores motivados pela necessidade (motivados pela necessidade de sobreviver).
BRASIL
O País, que ficou na 33ª posição do ranking global, conta com participação feminina em 28,2% do universo do empreendedorismo. As mulheres ocupam mais posições técnicas (55%) e apenas 38,2% estão na liderança dos empreendimentos. Apesar desses números, o Brasil é o sexto país com maior avanço em relação ao empreendedorismo feminino. Além disso, as empreendedoras brasileiras têm mais acesso à educação superior que seus pares masculinos, tendo 54,6% delas realizado matrícula em universidades e faculdades, contra 40,2% dos empreendedores homens.

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