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Materializando a transformação digital

Autor: Issami Suzuqui
Hoje em dia, fala-se muito sobre a transformação digital e sua importância para o desenvolvimento e evolução das empresas, independentemente do porte ou área de atuação. Mas antes mesmo disso, é importante conhecer o conceito e ter bem claro os objetivos e resultados esperados ao investir nessa nova cultura profissional.
A transformação digital coloca a tecnologia no centro do negócio e não mais como um suporte para os demais setores; o que significa uma grande mudança estrutural tanto para as empresas quanto seus colaboradores. A área de TI passa a ter um papel de destaque e, assim, torna-se responsável por conseguir melhorar o desempenho, aumentar o alcance e garantir melhores resultados.
Entre esses benefícios, destacam-se otimização de processos, criação de novos produtos e serviços, assim como novas maneiras de comercializá-los, melhoria na experiência do cliente e insumo para tomadas de decisões estratégicas.
Para começar o processo, é fundamental que os integrantes do C-level da empresa, principalmente o CEO e o CIO, alinhem expectativas e prioridades na hora de definir o escopo e investir na transformação digital. Nesse cenário, existem três pontos extremamente relevantes: alinhamento com o negócio (atender pedidos x levantar necessidades), priorização adequada (importância x capacidade de entrega) e agilidade para a entrega (quick wins = rapidez + eficácia).
Com tudo definido, pode-se então começar a materializar essa transformação, partindo de três pilares fundamentais:
Design Thinking
É uma abordagem que permite olhar para a ponta antes de inovar. Essa etapa ajuda na imersão e no entendimento de parâmetros e padrões. Aqui, deve-se explorar o problema, realizar brainstorms com pelo menos um integrante de cada área e um do C-level, além de ter insights, definir o foco, construir protótipos e realizar testes para a entrega.
Lean
Nessa metodologia, usa-se apenas os recursos necessários para a realização de um determinado trabalho, pois trata-se de uma filosofia de gestão focada na redução dos desperdícios. É nessa etapa que se constrói e testa o produto, medem-se os resultados e, consequentemente, adquire conhecimento com as inovações alcançadas.
Agile
Modelo de gestão que dá mais liberdade aos colaboradores e divide as entregas do trabalho em pequenos ciclos. Assim, eventuais problemas podem ser corrigidos mais rapidamente e os planejamentos serem revistos. O objetivo principal é a entrega dos trabalhos e cumprimento das metas.
No último passo, são definidos os requisitos que serão seguidos e a cada etapa há um teste do produto. Se necessário, ajustes podem ser feitos durante a produção. Depois de testado e aprovado por todos os envolvidos, é hora de lançar para o mercado.
A constante evolução das ferramentas tecnológicas, as novas formas de consumir e de interação entre consumidor e marca fazem com que a transformação digital se torne um ciclo sem fim. Portanto, é imprescindível verificar, de tempos em tempos, se o produto ou projeto lançado continua atendendo às necessidades do cliente. Quando a resposta for não, é hora de recomeçar.
Como disse o filósofo Heráclito de Éfeso (535 a.C. – 475 a.C), “tudo flui e nada permanece”.
Issami Suzuqui é gerente de produtos da Locaweb Corp.

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