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Mercado de fidelidade segue crescendo

A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) divulgou balanço semestral que aponta aumento de 9,8% no faturamento de seis de suas empresas associadas, na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2017. Juntas, Dotz, LTM, Multiplus, Netpoints, Smiles e TudoAzul faturaram R$ 3,25 bilhões, segundo estudo desenvolvido pela consultoria GS&MD. O número de cadastros nos programas das associadas chegou a 120,6 milhões em todo o país, no fim do primeiro semestre, representando um avanço de 20,8% em relação ao 1S17.
No mesmo período (1S18), foi emitido um total de 136,8 bilhões de pontos/milhas, número que representa um incremento de 16,6% em relação aos seis primeiros meses do ano anterior. Na emissão de pontos/milhas, varejo e bancos seguem como as principais fontes de acúmulo, responsáveis por 88,9% do total. Os 11,1% restantes são oriundos de viagens.
A análise dos resgates mostra que os participantes de programas de fidelidade estão aproveitando as oportunidades. O número de pontos/milhas resgatados cresceu 19,8% do 1S17 para o 1S18, alcançando um total de 117,0 bilhões. Diferente do que ocorre com o acúmulo, quando os consumidores trocam seu saldo, os itens favoritos são as passagens de avião, destino de 73,9% dos pontos/milhas.
TROCA POR PRODUTOS CRESCEU
Apesar da preferência por bilhetes aéreos, o varejo é um setor que vem ganhando espaço. No primeiro semestre, 26,1% dos pontos/milhas foram trocados por produtos ou serviços. No mesmo período do ano anterior, esse percentual estava em 23,8%. “A evolução dos programas de fidelidade, que inclui o aumento das opções de acúmulo e resgate, tem levado o consumidor a perceber que os pontos/milhas podem fazer diferença em seu dia a dia, aumentando seu poder de compra. A troca não precisa mais esperar a viagem de férias, por exemplo. O resgate pode vir na fila do supermercado, no posto de combustível ou para aquela experiência em um show de música”, explica o presidente da ABEMF, Roberto Chade.
O executivo explica que, apesar do cenário econômico desafiador, o setor de fidelidade no Brasil deve continuar em ritmo de crescimento. “Muitos consumidores no país ainda estão aprendendo a utilizar os programas de forma a usufruir melhor de seus benefícios. O resgate de passagens, produtos e serviços, sem custo ou com descontos, amplia a percepção de valor por parte dos participantes, que tendem a aumentar seu engajamento. Observando as vantagens, pessoas que nunca fizeram uso da fidelização também ficam mais propensas a aderir aos programas”, conclui.

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