Autor: Rodrigo Braga
Você conhece alguém de 18 a 40 anos que não possui um aparelho celular? Certamente a resposta é não. E já percebeu como as pessoas estão dependentes do aparelho? Levam para todo lugar e muitos usam como relógio, despertador, agenda, gravador de voz e até bússola. Sem dúvida, o canal de telefonia móvel deixou há alguns anos de ser um item de luxo, hoje é uma necessidade, tanto de entretenimento quanto voltada aos negócios.
Imagine uma empresa impactar seu público alvo em um canal tão individual e interativo? É possível, por meio do mobile marketing, uma ferramenta de comunicação ágil, dinâmica e econômica que têm sido alvo das agências para fortalecer e agregar valor para as empresas.
Atualmente, um dos mercados mais aquecidos é o de mobile marketing, que cresce na mesma proporção do consumo de aparelhos celulares. No Brasil, o uso de celulares bate recorde anualmente, e hoje totalizamos mais de 112 milhões de usuários. Para exemplificar o que isto significa, imagine que ainda não chegamos a ter 70 milhões de televisores.
No ranking por países, ocupamos o quinto lugar; a China é primeira colocada, com 461 milhões, seguida dos Estados Unidos (233 milhões), da Rússia (152 milhões) e da Índia (149 milhões). Tal representatividade impulsiona as empresas a investirem neste eficiente canal de comunicação. Estamos falando de um aparelho multimídia de aproximadamente 100 gramas, ligado 24hs por dia, sempre ao alcance de nossas mãos.
Segundo a Mobile Marketing Association, os investimentos em publicidade no celular devem chegar U$$ 55 Bilhões até 2011. É necessário criar consciência a respeito do crescimento deste mercado, que se caracteriza como uma grande oportunidade de otimizar a capacidade de estratégias de ações das empresas.
Uma pesquisa realizada pela Opera Telecom informa que a taxa de sucesso do Mobile Marketing chega a 25% contra 1,5% dos meios convencionais de marketing, ou seja, esta ferramenta prova ser eficaz, e a tendência é que mais empresas e agências desenvolvam aplicativos e campanhas para o celular.
Para que a comunicação seja realizada de forma correta, é preciso que o consumidor permita o envio e recebimento de mensagens em seu celular. As campanhas de mobile marketing podem ser divididas em dois modelos: passivo e ativo. O modelo passivo consiste quando o consumidor inicia a comunicação sem receber nenhum tipo de mensagem para isso, enviando apenas o comando “participar”.
O modelo ativo é utilizado em campanhas corporativas. Neste caso, já existe uma prévia autorização para a comunicação via mensagens de texto. Alguns bancos atuam desta forma e utilizam a tecnologia móvel para interagir com seus funcionários.
A mobilidade promete ser a tendência do futuro, pois permite que o indivíduo se comunique a qualquer momento, de qualquer lugar. As ações de marketing pelo celular não se limitam a divulgação da marca, muitas campanhas de mobile marketing bem sucedidas usam o celular como ferramenta para interagir com o consumidor. Portanto, o celular deve ser visto de duas formas: como ferramenta de divulgação e como forma interativa.
É o futuro da comunicação! Com isso percebemos as mudanças nas campanhas. Por se tratar de uma inovação eficaz, as agências irão oferecer o mobile marketing cada vez mais aos clientes, expondo todos os benefícios que a tecnologia oferece.
Sem dúvida, é uma ferramenta de incrível penetração, totalmente interativa e flexível!
Em breve veremos muitas campanhas envolvendo o celular, pois a busca pela inovação, atrairá os olhares para o mercado. Para que as futuras campanhas sejam um sucesso, precisam seguir três princípios: permissão, conteúdo inteligente e interatividade com o consumidor.
Rodrigo Braga é diretor comercial da Peopleway Tecnologia.