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Movimento no comércio deve aumentar



Dia dos Pais, baixa da taxa de juros e a desvalorização do dólar em relação ao real podem influenciar as intenções de compra do brasileiro. Esta é uma das conclusões do estudo “Expectativas de Consumo – Julho a Setembro de 2007”, conduzido pelo Provar – Programa de Administração de Varejo, da FIA – Fundação Instituto de Administração, em parceria com a Canal Varejo – Consultoria em Varejo de Bens e Serviços. Segundo os resultados, 57,2% dos consumidores pretendem comprar produtos no trimestre (julho-setembro), superando os 54,8% apresentados no trimestre anterior. O percentual de consumidores que não têm intenção de comprar produtos baixou de 45,2% para 42,8% neste trimestre e o número de pessoas sem intenção de compra situou-se acima do patamar em que se encontrava na mesma época do ano passado com 31,4%.


Assim, ocorreu uma redução nos índices comparando o mesmo trimestre do ano anterior. “Houve aumento na intenção de gastos da maioria das categorias de bens duráveis, exceto para itens de Informática, quando comparados dados coletados para o segundo trimestre deste ano”, analisa o professor Claudio Felisoni de Ângelo, coordenador geral do Provar/FIA. “A expansão do crédito e a redução das taxas de juros são fenômenos que podem estar contribuindo para este aumento na intenção do gasto”, acrescenta.


À frente da lista dos candidatos às compras do trimestre estão as categoriaa Móveis, com 11,4% de intenção de compra, e Informática, com 10,6%. “Esta movimentação positiva deve-se, em parte, a baixa pela qual passa o valor cambial do dólar, pois muitos dos componentes dos produtos destes segmentos são atrelados à referida moeda”, esclarece Claudio. Em terceiro lugar está o segmento de “Linha Branca”, com 9,2% de intenção de compra, seguido por Telefonia e Celular, que neste trimestre caiu do terceiro para o quarto lugar, com 7,2% de intenção de compra.


A comparação com o trimestre imediatamente anterior revela um crescimento na intenção de compra da maioria dos segmentos, no entanto, este comportamento não se repete quando considerada a intenção de gasto. Neste caso, provavelmente, influenciada pela valorização do câmbio. Outro aspecto a ser considerado é o nível de inadimplência dos consumidores que ainda permanece elevado, apesar da queda apurada no último mês. Também a diminuição da taxa de desemprego impulsionou muito as intenções de compra dos consumidores.

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