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Mudança no perfil feminino afeta balança

Elas têm expectativa de vida superior aos homens, já são maioria da população brasileira, ocupam cada vez mais seu espaço no mercado de trabalho e, consequentemente, estão saindo mais de casa. As mulheres brasileiras mudaram seus hábitos. Nos últimos 60 anos, o número de mulheres que entrou no mercado de trabalho cresceu exponencialmente. Na década de 50, apenas 11% delas estavam inseridas neste mercado, já em 2009 o número chegou a 53%, conforme aponta o levantamento divulgado pela Kantar Worldpanel.
 
Além deste crescimento, o número de mulheres que dividem seu tempo entre trabalhar fora e cuidar do lar vem crescendo. De 2010 para 2014, houve um aumento de 2%, o que representa hoje 38% dessas mulheres também fora de casa exercendo papel profissional. A escolha de ter ou não filhos também teve mudanças, 38,4% das mulheres entre 15 e 49 anos não tiveram filhos em 2013. Com tantas tarefas e responsabilidades outra tendência que acaba ganhando força neste cenário foi a de filhos únicos. Em 2010, 31% das mulheres que trabalhavam fora optavam por ter apenas um filho, já em 2014 esse número subiu para 34%.
Todas estas transformações culturais vêm refletindo nos hábitos alimentares destas famílias. De acordo com a pesquisa, produtos para uma alimentação mais prática, porém calórica, estão crescendo na cesta destas mulheres. O iogurte grego, por exemplo, registrou um aumento de 241%, em volume, no comparativo de 2013 a 2014. O mesmo ocorreu com cream cheese, com 70%, e pratos prontos congelados (26%). Apesar de práticos, o consumo diário destes produtos acaba impactando na hora da balança. Segundo o levantamento, o número de mulheres obesas ou acima do peso, responsáveis pela casa, no país, cresceu de 51% para 58%, no período entre 2010 e 2014. Aquelas com peso normal caiu, de 44% para 38%. A região que conta com mais donas de casa acima do peso é a Grande Rio de Janeiro, com 61%, em 2010 este índice era de 51%. A Grande São Paulo, Interior Paulista e Sul do país estão empatados em segundo lugar. Já a região Norte e Nordeste é onde se concentram as responsáveis pelo lar que se mantém com o peso normal, 41%, bem acima da média brasileira de 38%.

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