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Na hora certa, no lugar certo

A história da Avianca Brasil passa necessariamente pelas oportunidades enxergadas por seu presidente, José Efromovich, em vários momentos da companhia. O começo já foi assim, como revelou o executivo na abertura do XII Encontro com Presidentes, hoje (27), pela manhã, em São Paulo. A empresa foi criada após um cliente da Sinergy, grupo empresarial fundado por Efromovich e seu irmão, pagar uma dívida com dois aviões. A princípio, as aeronaves foram utilizadas para transportar funcionários. Porém, logo, executivos começaram a pedir carona, e disso surgiu a ideia de montar um taxi aéreo.  “Em seguida, após ter um avião totalmente metralhado em um assalto, veio a necessidade de adquirir um novo, motivando um crescimento da empresa, que começou a operar como companhia aérea, sob o nome de OceanAir, em 1998”, relembra.
Seis anos depois, apareceu uma nova oportunidade: a compra da colombiana Avianca, que foi colocada em recuperação, na corte norte-americana. Iniciou nesse momento uma nova fase da OceanAir, que apesar de operar de forma independente da Avianca, passou por crescimento com a compra de novas aeronaves. Porém, o forte crescimento também trouxe problemas. Contando com 34 aviões, sendo seis modelos diferentes, trazia muito custo. Junto a isso, havia muita reclamação dos clientes quanto à qualidade dos serviços. O que poderia ser um sinal para deixar a companhia de lado, Efromovich viu como oportunidade para transformar a empresa.
Além de reestruturar a frota, resolveu dar maior foco no cliente. Ampliou o espaço entre as poltronas, trouxe de volta a comida para as viagens, disponibilizou monitores individuais, entre outras mudanças. “Como o mercado estava fortemente concentrado em duas companhias, vimos que a saída para se destacar era na diferenciação do produto. Fazendo do voo uma verdadeira experiência ao passageiro”, revela o presidente, acrescentando que, com a mudança de percepção dos clientes, veio a mudança de nome de OceanAir para Avianca Brasil.
O resultado do foco nas necessidades dos clientes aparece nos números da companhia. De 2010 para 2013, a Avianca Brasil viu crescer o número de passageiros de 2,5 para 6,2 milhões. Já a receita passou de R$ 600 milhões para R$ 1.895 milhões. E, hoje, o fator de ocupação está em 83%. “Ou seja, estão aprovando a nossa estratégia”, destaca Efromovich. Quando questionado pelo custo dos serviços oferecidos, ele explica que isso não é sentido, pois ao mesmo tempo em que se investe em um produto melhor, mais clientes optam pela companhia. “Agora, o desafio é continuar crescendo, mantendo sempre essa qualidade que atingimos, com enfoque no cliente”, conclui o presidente.

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A história da Avianca Brasil passa necessariamente pelas oportunidades enxergadas por seu presidente, José Efromovich, em vários momentos da companhia. O começo já foi assim, como revelou o executivo na abertura do XII Encontro com Presidentes, hoje (27), pela manhã, em São Paulo. A empresa foi criada após um cliente da Sinergy, grupo empresarial fundado por Efromovich e seu irmão, pagar uma dívida com dois aviões. A princípio, as aeronaves foram utilizadas para transportar funcionários. Porém, logo, executivos começaram a pedir carona, e disso surgiu a ideia de montar um taxi aéreo.  “Em seguida, após ter um avião totalmente metralhado em um assalto, veio a necessidade de adquirir um novo, motivando um crescimento da empresa, que começou a operar como companhia aérea, sob o nome de OceanAir, em 1998”, relembra.
Seis anos depois, apareceu uma nova oportunidade: a compra da colombiana Avianca, que foi colocada em recuperação, na corte norte-americana. Iniciou nesse momento uma nova fase da OceanAir, que apesar de operar de forma independente da Avianca, passou por crescimento com a compra de novas aeronaves. Porém, o forte crescimento também trouxe problemas. Contando com 34 aviões, sendo seis modelos diferentes, trazia muito custo. Junto a isso, havia muita reclamação dos clientes quanto à qualidade dos serviços. O que poderia ser um sinal para deixar a companhia de lado, Efromovich viu como oportunidade para transformar a empresa.
Além de reestruturar a frota, resolveu dar maior foco no cliente. Ampliou o espaço entre as poltronas, trouxe de volta a comida para as viagens, disponibilizou monitores individuais, entre outras mudanças. “Como o mercado estava fortemente concentrado em duas companhias, vimos que a saída para se destacar era na diferenciação do produto. Fazendo do voo uma verdadeira experiência ao passageiro”, revela o presidente, acrescentando que, com a mudança de percepção dos clientes, veio a mudança de nome de OceanAir para Avianca Brasil.
O resultado do foco nas necessidades dos clientes aparece nos números da companhia. De 2010 para 2013, a Avianca Brasil viu crescer o número de passageiros de 2,5 para 6,2 milhões. Já a receita passou de R$ 600 milhões para R$ 1.895 milhões. E, hoje, o fator de ocupação está em 83%. “Ou seja, estão aprovando a nossa estratégia”, destaca Efromovich. Quando questionado pelo custo dos serviços oferecidos, ele explica que isso não é sentido, pois ao mesmo tempo em que se investe em um produto melhor, mais clientes optam pela companhia. “Agora, o desafio é continuar crescendo, mantendo sempre essa qualidade que atingimos, com enfoque no cliente”, conclui o presidente.

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