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No futebol não deu, mas no mobile pode ser

Autor: João Moretti
No futebol, infelizmente, não conseguimos a taça de campeões. Os brasileiros pararam para assistir aos jogos, mas não foi desta vez. Enfim, agora é hora de voltar a trabalhar com força total. E quem sabe o país consiga melhores resultados. Essa é a minha esperança. Uma recente pesquisa da Fundação Seade aponta que nos últimos anos o setor de serviços de tecnologia da informação e comunicações no Brasil tem crescido a um ritmo superior ao do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em 2013, o nosso PIB nacional aumentou a uma taxa de 2,3%, enquanto o setor avançou 5,3%. 
Mas, o que estamos fazendo para nos desenvolver em mobile? É notório que os dispositivos móveis estão crescendo consideravelmente, não só no Brasil, como no mundo todo. Tanto é que na última semana eu li uma pesquisa que falava sobre a predominância do uso dos celulares no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), em 2012 mais da metade (51,3%) dos lares brasileiros usa apenas celulares, e não mais o tradicional telefone fixo. Já imaginou o que isso representa para o mercado mobile? Muitas empresas já perceberam esse cenário promissor e estão investindo no setor. As startups são um bom exemplo. Grande parte delas surge com a ideia de elaborar um app, como é o caso de algumas bem conhecidas por nós: Whatsapp, Instagram, e a brasileira EasyTaxi. 
Acredito que essa expansão dos dispositivos móveis no Brasil seja, em partes, resultado das facilidades encontradas com a vinda de grandes empresas. A Apple, por exemplo, já tem uma fábrica instalada em Jundiaí (SP). Isso pode ajudar a diminuir o tempo e custos de importação dos produtos em longo prazo, já que o alto preço é ainda um dos obstáculos encontrados para a compra desses aparelhos. 
Por falar em ações governamentais desde outubro do ano passado é válida a lei que estipula que os smartphones produzidos no Brasil e com isenção fiscal do governo deverão sair das fábricas com pelo menos cinco aplicativos nacionais. O objetivo é estimular o uso de apps nacionais. Porém, pelo que venho observando, o que ainda continua valendo na hora de escolher um aplicativo é a sua qualidade e funcionalidade, independentemente do país em que foi produzido. Mas valeu a iniciativa.
Acho interessante citar que o crescimento do setor mobile no Brasil se deve também aos Parques Tecnológicos no país. Eles têm impulsionado o desenvolvimento de pesquisas e criação de novidades para o setor. Inspirados pelo conhecido Vale do Silício, localizado na Califórnia (EUA), eles podem ser encontrados em vários estados, entre eles Minas Gerais e São Paulo. 
Devemos lembrar que o mundo todo está passando por esse processo de “adaptação” mobile. Uns mais, outros menos. A mobilidade se tornou uma necessidade. O Brasil está despontando nesse setor de forma bem positiva e promissora. Por isso, grandes empresas internacionais estão apostando no mercado brasileiro como um dos mais prósperos quando se trata de mobilidade. Entretanto, ainda acho que temos um longo caminho pela frente. Precisamos investir mais na capacitação de mão-de-obra e em valorizar os projetos nacionais. Mas acredito que em breve teremos um cenário ainda mais próspero. Vamos aguardar. 
João Moretti é diretor de novos negócios da MC1.

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