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O consumidor do século XXI



O Ibope Mídia apresentou estudo que analisa os paradoxos do consumo sob inúmeros aspectos, desde o potencial do mercado latino-americano até as peculiaridades de escolha e o comportamento da população das mais importantes regiões metropolitanas do Brasil. O brasileiro destaca-se em relação aos consumidores de outros países da América Latina. No Brasil, 67% da população foi as compras nos últimos 30 dias, ficando atrás apenas de Peru (69%) e México (68%).

 

Nos últimos quatro anos, o hábito de ir às compras no Brasil cresceu aproximadamente 12%. Em 2002, os brasileiros que iam às compras com freqüência mínima de 30 dias somavam 60% da população. Atualmente, este montante chega a 67%, ou seja, 35 milhões de brasileiros saem às compras periodicamente. As pessoas entre 25 e 34 anos se destacam no hábito de fazer compras. Quando a população é segmentada por sexo, as mulheres vão mais as compras dos que os homens com 71% contra 63%, comprovando a tese de que o “sexo frágil” adora comprar.

 

Nas classes socioeconômicas, a diferença acompanha a tendência do potencial de consumo – 77% das pessoas das classes AB realizaram compras recentemente, seguidas das classes C e DE (65% e 55% respectivamente). O recorte regional da pesquisa mostra que a cidade de Belo Horizonte (MG) é onde mais as pessoas fazem compras (71%) e Fortaleza aparece como a cidade brasileira com a menor incidência de compras no período dos últimos 30 dias (63%).

 

Comportamento – Há uma tendência favorável aos assuntos relacionados ao meio ambiente e o Brasil destaca-se quando comparado com os demais países da América Latina. Quando perguntados sobre a importância da reciclagem, 89% dos consumidores brasileiros responderam que consideram um dever de todos e 71% dos brasileiros afirmaram estarem dispostos a pagarem mais por um produto que seja saudável para o meio ambiente – 63% ainda disseram estarem dispostos a mudarem o estilo de vida para beneficiarem o meio ambiente. Ainda assim, na contramão deste traço marcante, 36% dos indivíduos disseram achar que atualmente a preocupação com o meio ambiente é excessiva.

 

No que diz respeito aos aspectos psíquicos de influência na hora da compra, os novos consumidores demonstram personalidade forte e primam pela diferenciação dos demais. Apenas um terço afirmou a importância de estar em dia com a moda e estilo e mais da metade discordou que use marcas conhecidas para se sentir incluído no grupo de amigos. O brasileiro também mostrou que é um consumidor fiel as  marcas de confiança: 72%.

 

Influenciadores – Dentre as principais fontes de informação na decisão de compra, as mais citadas pelos consumidores brasileiros são: experiência anterior e opinião da família. As ações posicionadas em pontos-de-venda (PDV) também aparecem como um fator importante e muitas vezes decisivo na hora da compra, principalmente no que se refere a roupas (38%), alimentos (36%) e celulares (35%).

 

A busca pela informação, como dito anteriormente, é fundamental para o Consumidor do Século XXI. Metade dos consumidores afirma estar apto a fornecer muitas informações sobre algum tipo de produto e outros 34% dizem que conversam bastante com muitas pessoas diferentes sobre produtos de interesse antes de efetuarem a compra – 34% concordaram que é bastante provável que consigam convencer outras pessoas a respeito de determinados produtos com suas opiniões.

 

“Percebemos que o Consumidor do Século XXI é pouco influenciável, mais responsável e consciente dos seus gastos, além de muito mais exigente em relação à qualidade dos produtos e marcas que consome e, se não está satisfeito, vai atrás dos seus direitos”, afirma Dora Câmara, diretora comercial do Ibope Mídia.

 

Pesquisa – Para compor a pesquisa, o Ibope Mídia realizou uma pesquisa especial com 3.400 pessoas acima de 18 anos, em todo o Brasil. A fim de obter um retrato ainda mais completo do comportamento do consumidor contemporâneo, o IBOPE Mídia também utilizou dados do Target Group Index – estudo regular que ouve mais de 18 mil pessoas nas 11 principais regiões metropolitanas do Brasil (Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) e é atualizado a cada seis meses.

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