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O diferencial humano



A valorização do profissional foi o tema que norteou o painel “A consolidação do business, da carreira e o legado pessoal”, que aconteceu durante o VII Encontro com Presidentes. Chieko Aoki, presidente do Blue Tree, deu um depoimento emocionante sobre a criação da rede de hotéis no Brasil. Em 1990, durante a crise financeira japonesa, o marido de Chieko perdeu seus negócios e sofreu um AVC. “Perdemos tudo, só tínhamos credibilidade”, afirma. Chieko usou dessa competência e construiu o Blue Tree no Brasil, o primeiro projeto de hotel cinco estrelas a preço de quatro. Depois de passar por uma grande crise e se reerguer, a executiva acredita no potencial das pessoas, “o milagre acontece quando a gente quer”, afirma. Por isso, no Blue Tree, ela busca investir nos colaboradores. “Temos de investir na formação das pessoas como ser humano”, afirmou.

 

Cleber Morais, presidente da Avaya, acredita que compartilhamento de conhecimento entre as pessoas da empresa é um dos segredos para o crescimento. “Só é possível superar metas e desafios por meio de pessoas, e nós precisamos encantá-las”, afirma. Alexandra Periscinoto, presidente da Spcom, concorda e cita o exemplo das empresas de call center, que precisam encantar primeiramente os atendentes, e para isso investem em ações sociais.

 

Geraldo França, presidente da Sodexo, falou da forma diferenciada de gestão dos negócios da Sodexo, que mudou o DNA ao trazer como estratégia ações de longo prazo, e não apenas o lucro. A empresa investe em todas as áreas do Brasil, principalmente nas mais pobres e afastadas. “Queremos estar no mercado pelos próximos 20 anos, para isso aliamos nossa estratégia ao crescimento do Brasil”, revela.

 

Roberto Dechiare, presidente da Ddcom, também defende a responsabilidade social, “só assim para que esse país cresça”, declara. Ao tratar sobre a crise, ele diz os empresários são pessoas, acima de tudo, “crentes”, e que acreditam no impossível. “O atual momento também é de crescimento”, afirma, e exemplifica com os novos investimentos em projetos imobiliários da Ddcom.

 

A crise também não assusta Fábio Bueno Netto, presidente da 24X7, “estou adorando essa crise, porque as pessoas buscam qualificação para se manter nos empregos e, conseqüentemente, compram mais livros”, afirma. Bueno também acredita que com o seu negócio, máquinas que vendem livros a preços baixos nas estações de metrô, contribui para a educação do País. “É maravilhoso ajudar a quebrar esse paradigma de que o brasileiro não lê. Ele lê, sabe o que quer e é exigente”, diz.

 

Mauro Figueiredo, presidente do Fleury, defende que os valores são essenciais para a gestão do negócio. Há 82 anos no mercado, o Fleury sempre retoma as crenças que foram estabelecidas em sua criação. “Não podemos nos perder em tentações que fujam dos valores primordiais”, diz. Valores e credibilidade também foram tema da fala de Nadir Moreno, presidente da UPS Brasil, uma empresa centenária. “A UPS passou por duas guerras mundiais e pela crise de 1930. Apesar de seu gigantismo e vagarosidade causada pelas burocracias dos países ela passa credibilidade ao cliente”, alegou.

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A valorização do profissional foi o tema que norteou o painel “A consolidação do business, da carreira e o legado pessoal”, que aconteceu durante o VII Encontro com Presidentes. Chieko Aoki, presidente do Blue Tree, deu um depoimento emocionante sobre a criação da rede de hotéis no Brasil. Em 1990, durante a crise financeira japonesa, o marido de Chieko perdeu seus negócios e sofreu um AVC. “Perdemos tudo, só tínhamos credibilidade”, afirma. Chieko usou dessa competência e construiu o Blue Tree no Brasil, o primeiro projeto de hotel cinco estrelas a preço de quatro. Depois de passar por uma grande crise e se reerguer, a executiva acredita no potencial das pessoas, “o milagre acontece quando a gente quer”, afirma. Por isso, no Blue Tree, ela busca investir nos colaboradores. “Temos de investir na formação das pessoas como ser humano”, afirmou.

 

Cleber Morais, presidente da Avaya, acredita que compartilhamento de conhecimento entre as pessoas da empresa é um dos segredos para o crescimento. “Só é possível superar metas e desafios por meio de pessoas, e nós precisamos encantá-las”, afirma. Alexandra Periscinoto, presidente da Spcom, concorda e cita o exemplo das empresas de call center, que precisam encantar primeiramente os atendentes, e para isso investem em ações sociais.

 

Geraldo França, presidente da Sodexo, falou da forma diferenciada de gestão dos negócios da Sodexo, que mudou o DNA ao trazer como estratégia ações de longo prazo, e não apenas o lucro. A empresa investe em todas as áreas do Brasil, principalmente nas mais pobres e afastadas. “Queremos estar no mercado pelos próximos 20 anos, para isso aliamos nossa estratégia ao crescimento do Brasil”, revela.

 

Roberto Dechiare, presidente da Ddcom, também defende a responsabilidade social, “só assim para que esse país cresça”, declara. Ao tratar sobre a crise, ele diz os empresários são pessoas, acima de tudo, “crentes”, e que acreditam no impossível. “O atual momento também é de crescimento”, afirma, e exemplifica com os novos investimentos em projetos imobiliários da Ddcom.

 

A crise também não assusta Fábio Bueno Netto, presidente da 24X7, “estou adorando essa crise, porque as pessoas buscam qualificação para se manter nos empregos e, conseqüentemente, compram mais livros”, afirma. Bueno também acredita que com o seu negócio, máquinas que vendem livros a preços baixos nas estações de metrô, contribui para a educação do País. “É maravilhoso ajudar a quebrar esse paradigma de que o brasileiro não lê. Ele lê, sabe o que quer e é exigente”, diz.

 

Mauro Figueiredo, presidente do Fleury, defende que os valores são essenciais para a gestão do negócio. Há 82 anos no mercado, o Fleury sempre retoma as crenças que foram estabelecidas em sua criação. “Não podemos nos perder em tentações que fujam dos valores primordiais”, diz. Valores e credibilidade também foram tema da fala de Nadir Moreno, presidente da UPS Brasil, uma empresa centenária. “A UPS passou por duas guerras mundiais e pela crise de 1930. Apesar de seu gigantismo e vagarosidade causada pelas burocracias dos países ela passa credibilidade ao cliente”, alegou.

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