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Thiago Chueiri

O perfil do consumidor online

A maioria (76%) dos internautas brasileiros comprou online (via app ou website) no período de 12 meses – de 2017 a março de 2018. Em 2016, esse índice foi de 67%. Sendo que, desses compradores online, 52% afirmaram ter adquirido produtos somente em sites brasileiros (no ano anterior era de 55%); 40% compraram tanto domesticamente quanto em sites de outros países (37% em 2016); e 8% só compraram de sites estrangeiros (número que não mudou desde o último levantamento). Outro resultado importante do estudo: 45% dos adultos brasileiros entrevistados online acreditam que seus gastos online vão aumentar nos próximos 12 meses (em 2016, esse índice era de 44%).
Essas são algumas das muitas conclusões da quarta edição do estudo “Perfil do Consumidor Online”, realizado pela PayPal, em parceria com a Ipsos. No total, a pesquisa ouviu mais de 34 mil internautas em 31 países para entender por que e como as pessoas compram produtos e/ou serviços via internet.
A Ipsos constatou ainda, neste levantamento, que o número total de compras online aumentou 21% no Brasil entre 2016 e 2017 (saltou de R$ 137,4 bilhões para R$ 166,2 bilhões). E que as compras online via smartphone no mesmo período sofreram um boom estimado de mais 60% – indo de R$ 26 bilhões para R$ 41,8 bilhões. Ela também estimou crescimento do mercado online em 19% em 2018; 18% em 2019; e 17% em 2020 (quando deve atingir cerca de R$ 272 bilhões). Já as compras via smartphone devem crescer 36% em 2018; 35% em 2019; e 34% em 2020 (batendo os R$ 103 bilhões).
O estudo indicou também que do total gasto no período de 12 meses, pelos compradores online brasileiros, cerca de 14% se deram via smartphones. Em 2016, ano da terceira edição do estudo, esse índice era de 17%; e, em 2015, 13%. Quando o assunto é a proporção de compras feitas via smartphone em sites de outros países, o total gasto atingiu 28% (em 2016, ficou em 18%; e, em 2015, não passou de 14%).
“O mundo está cada vez mais conectado via smartphone. Por isso e também pelo fato de que, no Brasil, esse tipo de equipamento é mais barato do que um computador ou laptop, as compras online cross-border via aparelhos móveis vêm crescendo tanto. A pesquisa da Ipsos também demonstra, com clareza, que o e-commerce nacional precisa entender a urgência do mobile first – até porque, em alguns países, ele já se tornou mobile only”, comenta Thiago Chueiri, diretor de desenvolvimento de negócios do PayPal Brasil.


HIGHLIGHTS COMPRAS CROSS-BORDER
Em que ocasiões ou épocas do ano os compradores cross-border compram mais do que normalmente em sites de outros países (% selecionada pelos compradores cross-border):
43% na Black Friday (49% em 2016)
39% no Natal (43% em 2016)
29% em vendas sazonais (38% em 2016)
15% no Dia das Mães (21% em 2016)
13% no Dia das Crianças (item novo na pesquisa)
11% no Dia dos Namorados (16% em 2016)
11% no Dia dos Pais (14% em 2016)
9% na Páscoa (10% em 2016)
8% no Dia da Mulher (item novo na pesquisa)
7% na Cyber Monday (11% em 2016)
Participação dos gastos online em sites do exterior por tipo de dispositivo. De acordo com os compradores cross-border, em média:
61% das compras online em sites de outros países no período de 12 meses se deram via desktop, notebook e laptop (eram 71% em 2016 e 74% em 2015)
28% das compras online em sites de outros países no período de 12 meses se deram via smartphone (eram 18% em 2016 e 14% em 2015)
5% das compras online em sites de outros países no período de 12 meses se deram via tablet (eram 7% em 2016 e 8% em 2015)
Dos brasileiros que compraram online no período de 12 meses…
35% afirmaram ter feito compras em sites da Ásia nos últimos 12 meses (o índice era de 30% em 2016), principalmente da China, onde 30% fizeram compras (eram 29% em 2016)
21% informaram ter feito compras em sites da América do Norte no período de 12 meses(o índice era de 19% em 2016), principalmente nos EUA, onde 21% fizeram compras (eram 19% em 2016)
9% dos compradores online disseram ter adquirido produtos na Europa (eram 7% em 2016).
5% dos compradores online responderam ter feito compras em sites das Américas do Sul (excluindo o Brasil) e Central (em 2016, foram 4%)
Principais razões pelas quais os brasileiros que compraram online da China escolheram fazer compras nesse país (% dos que fizeram compras na China e que escolheram cada uma das opções abaixo):
89% dos internautas afirmaram que a principal motivação para comprar na China são os preços baixos (em 2016, esse índice era de 86%)
46% disseram comprar na China pela chance de descobrir produtos novos (em 2016, esse índice era de 73%)
36% deles declararam que a remessa de produtos desde a China é mais acessível do que a de outros países (em 2016, esse índice era de 61%)
Principais razões pelas quais brasileiros que compraram online dos Estados Unidos escolheram fazer compras nesse país (% dos que fizeram compras nos EUA e que escolheram cada uma das opções abaixo):
75% afirmaram que os preços mais baixos são a principal razão para fazê-lo (em 2016, esse índice era de 60%)
49% dos que compraram nos EUA afirmaram que a qualidade dos produtos é a principal razão para fazê-lo (em 2016, esse índice era de 66%)
34% disseram comprar nos EUA por causa do leque maior de produtos à disposição, não encontrados no Brasil (em 2016, esse índice era de 58%)
Compradores online têm maior propensão de comprar em sites estrangeiros que oferecem:
Frete grátis (52% dos compradores online disseram que esta possibilidade os faria mais predispostos a comprar de sites de outros países, mesmo índice da pesquisa de 2016)
Modalidade segura de pagamento (45%, eram 50% em 2016)
Entrega mais rápida (44%, eram 46% em 2016)
Custo total mais baixo, incluindo o envio (44%, este item não aparecia na sondagem de 2016)
Possibilidade de pagamento em moeda brasileira (42%, eram 46% em 2016)
As 5 razões principais para os compradores online entrevistados no Brasil disseram que começaram a fazer compras online em um site de outro país, mas abandonaram o processo antes do fim (% dos compradores online que abandonaram uma compra cross-border por item):
Prazo de entrega muito extenso (44%, o índice era de 35% em 2016)
Taxa de envio/postagem muito alta (42%, o índice era de 36% em 2016)
Informação deficitária quanto a taxas extras a serem pagas (32%, o índice era de 28% em 2016)
Falta de segurança no site (31%, o índice era de 30% em 2016)
Taxa de câmbio desfavorável (30%, o índice era de 29% em 2016)

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