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O que esperar da gestão de clientes em 2016?

Autor: David Oliveira
 
Nos últimos anos, vimos cada vez mais a necessidade de produzir uma variedade de opções para procurar atender o máximo de consumidores possíveis. No entanto, para 2016, diante de um cenário de incerteza política, somado à situação econômica do país, eu não tenho dúvida que as empresas que ambicionam serem assertivas, terão que escutar o consumidor antecipadamente Respeitando seus pontos de vista e desenvolver produtos já nos moldes da necessidade atual do mercado.
 
Será um ano difícil para todos, tanto para consumidores quanto para fabricantes, e essa situação tende a ser negativa em virtude do descontentamento do cliente em pagar o preço de gôndola, contra o dilema do fabricante que passou a vender 5, 10, 15% a menos de sua produção. Percebemos que o cliente reduziu o consumo, passou a ser mais seletivo e a comprar menos por impulso. Portanto, agora é o momento das marcas serem as melhores amigas dos consumidores, tratar cada um deles com carinho, para dificultar a possibilidade de perder vendas para o concorrente em virtude de preço ou disponibilidade.
 
No caso da Superbom, com mais de 90 anos de atuação, adotamos a estratégia de ampliar nossos esforços para identificar quais são as necessidades do consumidor para, posteriormente, decidir nossos próximos passos. Como qual produto lançar no mercado, em qual fração de peso, em quê tipo de embalagem e, inclusive, a qual preço. O fruto desse trabalho foi o aumento de 17,5% no faturamento que tivemos em 2015, na comparação com o ano anterior. Isso só comprova que, no cenário atual, ou a indústria procura meios para fazer do consumidor um aliado potencial, ou verá suas vendas despencarem.
 
Para muitos, em momento de crise a receita básica é reduzir as verbas destinadas ao marketing e à propaganda. Porém, minha experiência mostra que, principalmente na crise, é mais barato e viável manter e fidelizar um cliente do que captar um novo. E não há dúvidas que se existe um departamento que possui todas as ferramentas para ouvir e entender a visão do consumidor é a área de marketing. Então, não basta a empresa fabricar um bom produto, estar na gôndola e não gerar relacionamento. Lembrando que relacionamento é estar ao lado do consumidor no dia a dia, trazendo novidades interessantes para ele e aprendendo cada vez mais como melhor atendê-lo. O que acaba e garantindo a fidelidade na escolha da marca.
 
Ouvir com carinho e entender a demanda do cliente, dar o real valor à mensagem e ao conceito de sua respectiva marca, demonstrar interesse, ampliar os canais de comunicação e desenvolver novas e inovadoras alternativas, consiste, na minha visão “no caminho das pedras” para as empresas superarem os percalços e, consequentemente, prosperarem neste ano de 2016. Bons negócios!
David Oliveira é gerente de marketing da Superbom

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