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O que mais vem pela frente?

Quando se imagina a vida no futuro distante, muitas produções de cinema e televisão criam uma realidade ainda mais conectada que a de hoje, na qual será possível ter acesso às informações sem uma tela, falar com pessoas por holograma, visitar lugares sem sair de casa, etc. Por mais que saibamos que muita coisa só pertence ao mundo imaginário, outras sabemos que realmente poderão acontecer. Prova disso são as realidades aumentada e virtual. Enquanto a realidade virtual é todo aquele cenário gerado no computador, em que, por meio de um gadget, como um óculos próprio, a pessoa pode se inserir naquele cenário. A realidade aumentada é a união do ambiente criado graficamente com o mundo real. Por exemplo, um espelho virtual, onde a pessoa é capaz de experimentar roupas apenas apontando a câmera para o próprio corpo.
Para Fabio Miranda, especialista em atendimento ao consumidor “esse mercado está quente”. Ele, que também é head de vendas da Direct Talk, acrescenta que há muitos investidores hoje discutindo o tema, bem como startups surgindo com essa proposta. “As apostas são que, em um futuro breve, essas plataformas de realidade virtual/aumentada terão a mesma relevância que os smartphones possuem hoje. Vamos assistir eventos como futebol, Fórmula 1 e até mesmo o Netflix dentro de nossas casas neste novo formato.” Mas, enquanto esse amanhã não chega, diversos negócios aproveitam o fato de que essa tecnologia se encontra hoje mais acessível para já introduzi-la no dia a dia do cliente e, porque não, criar uma experiência memorável e diferente para ele. Como comenta o executivo, nessa fase em que o Inbound Marketing se torna quase que uma palavra de ordem, as duas realidades acabam sendo transformadas como ferramentas de retenção e fidelização de público. 
Um dos segmentos que hoje mais faz uso dessas plataformas é o e-commerce. Preocupadas em atender os consumidores da melhor maneira e fazer com que eles se sintam satisfeitos com a jornada de compra, algumas lojas estão focadas nesse viés como uma forma de ajudar o público no processo de escolha. “Hoje, existem duas formas de se fazer isso: utilizando o Google Cardboard, um kit disponibilizado pelo Google (mais acessível) que funciona por meio de um aplicativo baixado em smartphones; ou o Oculus Rift, os óculos de realidade virtual do Facebook (alto custo investimento), que necessita do equipamento”, explica Miranda. Assim, o foco do segmento é permitir que a pessoa possa provar roupas, criar ambientes, ver o produto em 3D durante sua compra online. Por exemplo, o eBay, que possui um aplicativo de RV que possui milhares de produtos e o consumidor, com um smartphone e um óculos compatível, pode ter acesso à experiência.
Ainda que a ideia seja tentadora e possa atrair muitos alvos pela novidade, o especialista aconselha estudar bastante o assunto, como será sua criação, qual será a finalidade de uso, como será a experiência do usuário e etc. “Fazer um bom planejamento, falar com profissionais da área, conhecer os aparelhos existentes e seus diferenciais e como podem ser utilizados em seu negócio. Conhecer empresas que já trabalham com a realidade virtual e entender os erros, acertos e aprendizados durante a aplicação é uma forma de encurtar o caminho”, pontua.

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