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O que PMEs podem aprender com e-commerce?

As pequenas e médias empresas sempre encontraram grandes desafios no atual mercado. E mesmo com a maior facilidade de acesso às tecnologias, a situação não continua fácil. Nos dias de hoje, além de brigarem por espaço entre as concorrentes de mesmo tamanho. Elas também disputam a atenção do consumidor com as grandes empresas, que possuem estratégias mais robustas e maior destaque no mercado. Sem contar o atual momento de crise econômica, que também atrapalha em seu planejamento. O especialista em SEO e sócio da Agência Mestre, Fábio Ricotta, que já criou estratégias de grandes clientes do varejo nacional traz sete dicas  que podem ser aproveitadas por todos os tipos de e-commerce, incluindo os pequenos.
Relação entre loja e estoque
O especialista destaca o principal cuidado que deve ser tomado em relação ao estoque. “Muitas lojas pequenas costumam ter menos controle dos pedidos em relação ao que está disponível, criando o tipo de problema mais comum na venda online, que é ter um produto disponível no site, mas que já teve todas as unidades vendidas”, explica Ricotta. Portanto, o primeiro passo é ter muito bem afinada a comunicação entre a equipe do site e a do estoque.
Faça mensuração das vendas
Na hora de anunciar, é preciso acompanhar os anúncios e o retorno que eles trazem, conforme sugere o especialista: “a mensuração do que cada canal traz de conversão, incluindo anúncios e divulgação orgânica nas redes sociais, é primordial para que a loja saiba onde tem mais retorno de investimento”. Assim, é possível aumentar ou reduzir os investimentos, valorizando os que dão mais retorno.
Entenda a necessidade dos clientes
Toda loja online precisa compreender o cliente e suas necessidades. No entanto, Ricotta destaca que isso é mais fácil para as pequenas lojas, que possuem mais proximidade com quem compra. “O empresário do pequeno e-commerce tem mais tempo para cuidar da loja e dos clientes, entendendo melhor as necessidades dos compradores. O que permite que seja feito um descritivo diferenciado, um bom e-mail, e fotos mais personalizadas dos produtos”, exemplifica.
Ofereça um serviço personalizado
Diferente dos outros ensinamentos, que sugerem imitar as grandes lojas, este é justamente o contrário: fazer o que um grande site não consegue fazer. “A grande sacada do pequeno e-commerce é oferecer um serviço de qualidade, com preço justo ou, se possível, menor, mas com um valor agregado de forma que permita ao consumidor falar bem da marca e do serviço”, ensina ele. Outras ações indicadas pelo especialista em marketing digital é dar pequenos mimos aos clientes como forma de se diferenciar. “Oferecer um pacote com descritivo diferente, caixa perfumada, atendimento via Whatsapp e e-mail personalizado, mostram uma dedicação maior ao consumidor, que gosta de ser bem atendido”, sugere.
Aposte nas milhas e gamification
Dentre as estratégias de growth hacking mais importantes, Ricotta destaca a importância dos planos conhecidos como “milhas” ou “cupons de desconto”, que oferecem ofertas progressivas conforme o cliente faz a compra. “Esses hacks de cupom e milhas por compras ou indicação são exemplos dos que mais dá resultado em e-commerce e também vale a pena oferecer desconto aos que sugerem novos produtos, no caso de lojas que montam seus próprios produtos, como canecas ou camisetas”. Aliado a isso, o especialista sugere que sejam feitas promoções em redes sociais como Instagram, Snapchat ou Youtube pra atrair mais pessoas.
Invista em Google e Facebook
Segundo o executivo, todo e-commerce precisa apostar em anúncios no Facebook Ads e no Google Adwords, que segmentam o público, alcançando-o de formas diferentes. “No Facebook, há uma assertividade maior de dados da pessoa, como idade, interesse, cidade, localização e páginas que curte. Enquanto no Google Adwords, utiliza-se mais a intenção de busca e os sites que o público frequenta, para exibir banner de produto”. Ele sugere, então, que se aposte em anunciar os produtos na plataforma Google Shopping. “O Facebook tem uma plataforma similar, e em ambos os casos é necessário ter uma boa segmentação conforme os produtos anunciados”.
Aposte em vídeos e imagens
Mesmo que a produção de vídeos possa ser mais cara, Ricotta afirma que vale a pena investir na produção de vídeos sobre os produtos, assim como produzir imagens mais criativas e de alta qualidade. “Este tipo de investimento vai atrair mais público de acordo com as estratégias de SEO, e se o conteúdo for sobre os produtos com mais faturamento ou receita, você vai conseguir fazer com que eles vendam mais”, destaca.

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