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O que tem para contar?

Apesar dos inúmeros benefícios que as tecnologias e a Internet trazem ao mercado, o cenário ainda assim é bem desafiador. Ele está a cada dia mais saturado, com um fluxo de informações a uma quantidade inimaginável, com clientes sendo bombardeados por ofertas, produtos e serviços a quase todo instante. Por isso, não é de hoje que especialistas e gurus falam sobre a importância de procurar diferenciais, indo além daquilo que se oferece. Tendo ciência desse novo momento, a agência Scoop&Co desenvolveu formas diferentes de analisar as pesquisas de mercados. A proposta é que os dados gerados permitam entender as preferências, necessidades e aspirações dos clientes, o que precisa ser melhorados e outros pontos para um relacionamento assertivo. O intuito é orientar na solução mais adequada para os melhores resultados.
Até porque, assim como tudo passa por uma transformação, as pesquisas já não são mais as mesmas – antigamente apenas se preocupavam com o que o cliente gostava ou não. A sócia-diretora Alessandra Garrido conta que hoje é preciso ter mais profundidade, já que dados por si só já estão disponíveis aos montes na Internet e saber o que o consumidor deseja é possível de ser encontrado nas redes sociais, blogs e afins.  “Não basta entregar aquilo que o público gosta, mas, às vezes, é preciso ter algo a mais. Uma história para contar, um apoio, nomes”, diz. É exatamente esse o trabalho que a agência procura construir com as empresas, o que a executiva chama de “trazer mais riqueza de dados”.
Assim, a outra sócia-diretora, Daniela Baroni, detalha que eles fazem uso de alguns projetos. “Um é quando precisam entender um consumidor em maior profundidade. Então, vamos para rua e conversamos com o público para tentar encontrar outras informações e formas de as marcas se conectarem com ele”, explica. Outro é quando marca já possui o produto, mas quer encontrar uma nova forma de contar histórias sobre ele, reinventando-o. Assim, qual seria o jeito para voltar a ser interessante ao cliente? E, por último, há o projeto de inovação, na qual a equipe da agência, junto com os consumidores, trabalham a cocriação de ideias e, por meio da opinião dos participantes, procura saber quais são as histórias que interessariam a eles. “Muito do que a gente faz envolve o consumidor e a cocriação”, comenta o outro sócio, Caio Casseb.
Dessa forma, depois dos dados obtidos, os negócios poderão ter uma maior facilidade na criação de algo que seja mais do que um produto, assim como estabelecer uma identificação com a marca, permitindo que o laço seja fortificado por valores que realmente importam. “As empresas sempre estão brigando por uma fatia maior no mercado e elas precisam se diferenciar uma das outras. O melhor jeito disso é quando se tem um benefício ou história que os consumidores valorizam, muito mais do que dos concorrentes”, ressalta Daniela.  Se antes a preocupação era ser o primeiro a chegar ao mercado e na vida dos clientes, hoje esse é um fator importante, mas não vital. “Todas as empresas já entenderam que velocidade é importante, mas velocidade sem qualidade e informação não funcionam mais”, afirma Alessandra.
Um exemplo da empresa foi o trabalho realizado com o Burguer King, que queria criar novos sanduíches. Dessa maneira, a agência pode descobrir, com os clientes, que eles se encantavam muito mais com a história do lanche, do que pelos ingredientes em si. Assim, a marca lançou o primeiro sanduíche desse projeto, o Burguer King Mafioso. “Surgiu de uma história que os consumidores ajudaram a criar, na qual havia uma herança da Itália. De que o molho era secreto, mafioso”, lembra Daniela. “Tinha todo um contexto por traz, que resultou em um lanche e virou uma forma de inovação. Pois não importa mais quem tem a maior ou melhor carne, mas o que tem a contar.” 

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