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O usuário é a saída



Frank Block, suíço e diretor da empresa Finscore S.A., iniciou a segunda palestra da 1ª Conferência Internacional em Qualidade da Informação, com o tema “Closing the gap between the data quality and business perspectives”.


Block contou que já trabalhou como consultor e, principalmente a partir desse trabalho, conheceu os problemas relacionados à qualidade de dados. Ele afirmou que muitas vezes os profissionais pensam que os problemas em qualidade de dados vêm, unicamente, da parte técnica. Isso, no entanto, é uma mentalidade que deve ser mudada, pois muitos estudos já constataram que os usuários são os principais fornecedores das informações que podem aumentar a qualidade do trabalho e do material utilizado. “Os usuários têm que definir o que é bom ou não”, afirmou durante o painel.


Analisando os principais problemas aderidos à qualidade de informação, Block disse que unir dados de diferentes sistemas é algo difícil. Além disso, ter documentações completas e atualizadas, além de confiar nas fontes é um trabalho importante para agregar qualidade. Outro problema apontado é que o conhecimento meramente técnico, muitas vezes, é considerado mais relevante que outras necessidades. “Muitas vezes os dados são perfeitos e corretos, mas confundem o usuário e a empresa se estão colocados de forma incorreta”, alertou Block. “Se há dificuldade para entender onde estão os dados e quais são úteis, a demanda do profissional se torna maior e o próprio ambiente de trabalho é prejudicado”, complementou o conferencista.


Resumindo em quatro dimensões resultantes da má qualidade da informação, tem-se aumento de custos, maiores riscos de fraude, tanto no mercado regulado como o financeiro, diminuição das oportunidades de negócios e também da confiança dos colaboradores na própria organização na qual trabalham.


Como solução, que Block revelou ter aproveitado, principalmente de ideias do MIT, recomendou que as empresas planejem estratégias aplicadas em qualidade da informação, tracem os objetivos específicos da empresa e, assim, formulem uma visão concreta de seu plano de ação. “Falta adaptação de dados para o Business Intelligence”. O diretor ainda disse que, dos recursos utilizados para análise de negócios, cerca de 60 a 90% são perdidos devido à má administração. “A tarefa de qualidade da informação é, principalmente, do business, e não apenas da informática”, finalizou Block.


A palestra foi finalizada por Paulo Vasconcelos, vice-presidente da Assesso, que realizou um exercício digital e interativo de perguntas e respostas com os convidados.

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