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Olimpíadas no e-commerce

O Rio de Janeiro sediou os Jogos Olímpicos 2016 e já tem motivos para comemorar, por conta do sucesso com público, crítica e vendas online. É o que mostram os números levantados pela BigData Corp, em uma pesquisa encomendada pela PayPal. Uma das constatações dos dados foi que os grandes vencedores desse evento foram os setores de turismo, material esportivo e eletrônicos. Ao todo, foram interpretadas informações de mais de 10 milhões de sites, no período de 5 a 25 de agosto.
Para esse estudo, a BigData Corp criou pontos, que são base da “métrica de interesse”. Ou seja, é uma métrica que combina a quantidade de exposições, relevância dessas exposições e do volume de acesso que elas tiveram durante a Olimpíada. Feito isso, confere-se 100 pontos ao item que teve maior índice na medição, tornando-se também a base de comparação com outros itens da pesquisa. 
Sendo assim, a ginástica artística bateu recorde de buscas no Google, atingindo 100 pontos em 100 possíveis. Isso porque, segundo a pesquisa, esse é um esporte que poucas pessoas conheciam, bem como suas regras e com as conquistas de medalhas de prata e bronze acabou conquistando a atenção. Da mesma forma que, quando a seleção masculina de futebol se classificou para a final, Neymar foi o atleta mais procurado nas pesquisas online. Cravando 100 de 100 pontos possíveis no dia 20, data da final no Maracanã.
Vitória dos e-commerces
De acordo com a BigData Corp, dos mais de 10 milhões de sites nacionais pesquisados, 44,73% falaram sobre os Jogos. Desses, 50% são blogs; 30%, sites de notícias; e 9%, e-commerces.  Falando em lojas online, as páginas de turismo foram as que mais conquistaram clientes durante o evento. De todos os produtos e/ou serviços ofertados pela internet, 50,96% saíram de sites desse setor. Outros 37,18%, de e-commerces de material esportivo; e 7,13%, de sites que vendem equipamentos eletrônicos.
De tudo o que foi ofertado durante o período pesquisado, 65,54% foram produtos e/ou serviços com preço inferior a R$100. Outros 19,15% dos e-commerces comercializaram produtos e/ou serviços entre R$100 e R$500; 2,21%, entre R$500 e R$1.000; e 13,10%, acima de R$ 1.000.
Dentre os sites de e-commerce brasileiros que alavancaram suas vendas durante os jogos, 12,56% o fizeram com a ajuda de atletas olímpicos em seus comerciais/ofertas/filmes na internet. Enquanto 36,92% dessas páginas não têm loja física, ou seja, atuam de forma 100% virtual; os outros 63,08% contam com a ajuda de lojas e/ou showrooms, onde vendem e/ou apresentam seus produtos.
Importância das redes sociais
Quando o assunto é convencer os clientes a comprarem mais, as redes sociais tiveram um papel importante. Dos sites de compra, 61,30% usaram Facebook, Twitter, Instagram e Youtube. Sendo o Facebook a plataforma mais utilizada (com 100 pontos em 100 possíveis); seguida por Twitter (93 pontos); Instagram (83); e YouTube (20).
 
“Cada dia mais empresas se rendem ao poder da internet para turbinar vendas. O e-commerce e o m-commerce são, definitivamente, o futuro dos negócios. Além da facilidade de comprar produtos e serviços via web, a segurança propiciada por empresas como o PayPal está criando um novo tipo de consumidor, que busca uma experiência completa de compra online”, afirma Thiago Chueiri, diretor de desenvolvimento de negócios do PayPal Brasil.
Já o CEO da BigData Corp, Thoran Rodriques, comenta que um dos pontos que mais chamou a atenção foi o peso das redes sociais nas vendas. “Elas se tornaram ferramentas importantíssimas para as lojas, sejam elas 100% online ou grandes cadeias de varejo. Outro ponto fundamental: grandes eventos esportivos de visibilidade global são excelentes para um e-commerce fechar mais negócios e conquistar novos clientes”, pontua.

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