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Para inovar em 2015

Muito se fala sobre a importância da inovação para o crescimento e o sucesso das empresas brasileiras, e não há dúvidas que o país está avançando neste nicho, mesmo que vagarosamente. Entretanto, ainda são poucos os executivos que sabem iniciar e conviver com o processo inovador diariamente. Segundo Valter Pieracciani, sócio da Pieracciani, o grande problema das corporações não é a falta de inovação e sim a falta de reconhecimento do potencial que as grandes ideias têm. “A maioria das empresas não consegue identificar o surgimento da inovação, que acaba se perdendo dentro de processos burocráticos e equipes que não se comunicam”, analisa.

Para mudar esse cenário, a entrada do ano pode ser o momento ideal. Para isto, ele cita os dez itens mais importantes para transformar a marca em sinônimo de inovação:

– Pessoas: Estão ao centro da inovação. Assegure-se que suas equipes conheçam, de fato, as técnicas para a geração de inovações (seis chapéus, brainstorming, mapas mentais etc.). Muitos profissionais pensam que conhecem, mas poucos realmente usam e aplicam estas valiosas ferramentas na prática.

– Processos: Não há inovação sistemática, repetida, sustentável, sem um caminho ou um conjunto de etapas predefinidas para que as ideias surjam e fluam até se tornarem projetos de inovação. Desenhe este caminho, pensando em como aconteceu a última grande inovação.

– Ambiente: Deve existir um habitat para a inovação. O ambiente físico deve privilegiar a ação integrada das equipes, a comunicação, a sinergização das idéias e a criatividade. Deve ser descontraído e alegre.

– Relacionamentos: Ninguém faz inovação sozinho.  A empresa deve relacionar-se ativamente com universidades, institutos de pesquisa, clientes e fornecedores, potencializando, assim, os resultados.     

– Velocidade: Tão importante quanto ser inovador é ser rápido e chegar primeiro. É por este motivo que devemos nos comparar o tempo todo a nossos concorrentes e estar seguros de que somos mais rápidos que eles.

– Tecnologia: É combustível valioso para a inovação.  Novas tecnologias que podem impactar diretamente nosso negócio surgem todos os dias.  Temos que acompanhá-las de perto e estarmos sempre prontos para incorporá-las em nossos negócios.

– Estrutura: A inovação não sobrevive em estruturas organizacionais compartimentadas e cheias de caixinhas. Os organogramas devem assegurar flexibilidade, privilegiar a gestão de projetos e os arranjos “ad hoc”.

– Indicadores: A sua empresa não evoluirá se não forem estabelecidos indicadores que meçam a inovação e metas. 

– Valores: Cuidado com as diferenças entre discurso e a realidade. Na “usina de inovações”, há tolerância ao erro e afinidade com o risco. Experimenta-se mais e “benchmarkeia-se” menos.

– Cultura: Todas as condutas acima reforçarão a cultura de inovação da sua empresa, na qual se arrisca mais, pensa-se “fora da caixa” e faz-se diferente o tempo todo.

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