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Para lidar com a complexidade

O mercado está cada vez mais complexo. São decisões que precisam ser tomadas de forma rápida, são clientes mais exigentes, é a saturação de concorrentes, que oferecem uma maior quantidade de marcas à disposição dos consumidores, são mudanças que ocorrem a todo o momento. E se a empresa não estiver preparada para todos esses obstáculos, será passada para trás, perderá o interesse de seu público e, consequentemente, não conseguirá se manter no mercado. Para conseguir sobreviver a tais desafios, um bom caminho é sempre manter os clientes o mais próximo possível. “Quando você utiliza o seu consumidor, de uma forma constante, para ir testando ideias, novos produtos ou mesmo para saber o que continua valendo para ele, você tem muito mais chance de sobrevivência”, declara Marina Miranda, sócia do Mutopo e organizadora da Conferência de Crowdsourcing.
É por esse motivo que o crowdsourcing é uma das saídas atualmente para se conseguir ter sucesso no mercado e com os clientes, pois por meio dele será possível realizar projetos em que terá a participação do consumidor de forma ativa e ele poderá colocar a sua opinião. Ao ter a tal da colaboração, fica mais fácil para a empresa conseguir ter sucesso, já que será mais assertiva. Além disso, Marina ainda explica que a empresa pode fazer uso do crowdsourcing também como modelo de negócio, processo que vem crescendo no meio corporativo e tendo mais seriedade. “As empresas precisam cada vez mais saber aonde o fluxo vai, não dá mais para só contratar outra empresa e se preocupar com o mercado daqui um ano. É preciso sentir o mercado constantemente e para uma empresa é muito difícil isso. As pessoas têm essa sensibilidade, mas como elas passam isso para esse negócio que é a empresa? Quando você tem processos crowdsourcing nas estratégicas de negócio da empresa fica muito mais fácil.” 
Apesar de sua importância, essa estratégia existe no mercado há apenas uma década e seu crescimento, principalmente no mercado brasileiro, é mais recente ainda. O crescimento é motivado justamente pela complexidade do mercado. “O mundo está cada vez mais complexo e é preciso entender essas mudanças de uma forma cada vez mais rápida, a empresa precisa estar conectada ao seu cliente e ao seu fornecedor de uma maneira mais orgânica.” Por outro lado, ainda há muitas empresas brasileiras que não fazem uso dessa inovação em suas organizações, porque muitas decisões ainda hoje partem de suas matrizes, que são de outros países. “Se faz isso na matriz e traz de uma forma mastigada para cá não funciona, porque tem novos fornecedores, clientes que são diferentes e é um tipo de coisa que tem que testar”, explica Marina. “Ao implantar o crowdsourcing dentro de uma empresa, você cria uma cultura e que incentiva a criação de novos projetos voltados para isso.” 
Um exemplo dos benefícios do crowdsourcing é a Lego, que hoje já não gasta com publicidade, uma vez que investe na comunidade de cocriação de mídia espontânea. “O crowdsourcing é cada vez mais utilizado como uma forma de testar ideias e produtos, porque as pessoas vão lá e colocam dinheiro e quando colocam dinheiro, elas mostram no que realmente querem e precisam”, finaliza.

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