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Para não errar no caminho da conquista

O caos do trânsito é um dos grandes poréns das cidades urbanizadas. Até porque, quem que gosta de ficar parado no mesmo lugar? Manter a paciência quando se vê atrasado e percebe que não há saída? Ou então, quem não gostaria de saber as rotas alternativas, para fugir dos engarrafamentos e conseguir chegar aos seus destinos de forma mais rápida? Hoje, este processo ficou mais facilitado com os GPS’s, ainda mais, com a possibilidade dos próprios smartphones conseguirem trabalhar com a localização e serviços de mapas.
Em meio a tantas opções, há um app, o Waze, que chamou a atenção por ser mais dinâmico, oferecer rotas mais curtas ou mais rápidas, dependendo da escolha do motorista, permitir que o próprio usuário colabore, indicando acidentes, radares, policiais na via, bem como a condição do trânsito, entre outras informações. Além disso, diferenciou-se pela forma como interage com o público, por meio da gamificação, com um ranking, em que o cliente ganha pontos, conforme realiza missões e acumula quilômetros. “O Waze é construído com informações inteiramente colaborativas, sendo assim a participação do usuário é fundamental para se ter um mapa mais preciso”, afirma Julie Mossler, diretora de comunicação. “A gamificação promove o engajamento dos usuários, ao invés de apenas usarem o aplicativo para chegarem ao destino, os usuários são estimulados de uma forma divertida a adicionar informações nos mapas.”
Por possuir essa característica mais humanizada, Julie explica que os usuários acabam assumindo uma postura mais bem intencionada, percebendo que por meio da colaboração podem tanto se ajudar quanto beneficiar o outro e, por isso, não fornecem informações erradas intencionalmente, quando ocorre é por acidente. “O crowdsourcing é extremamente difícil de ser bem executado, ele requer constante revisão e sistemas integrados para controle de qualidade. Se feito corretamente, ele funciona melhor do que a tecnologia tradicional”, adiciona. E a gamificação estimula duas características nos usuários: cooperação e competitividade. “Os wazers realmente querem ajudar uns aos outros e serem recompensados com pontos ou um título mais alto, o que gera motivação para eles.”
Ao mesmo tempo, é preciso saber trabalhar a gamificação para que ela funcione de forma positiva, pois é fácil que ela se torne um ruído e um fator de distração. Segundo a executiva, o melhor exemplo dessa estratégia é aquela que são quase imperceptíveis aos usuários, mas ainda assim os mantêm motivados. “A gamificação, ainda, pode ser aproveitada por segmentos mais tradicionais para manter o relacionamento oferecendo sempre algo novo e divertido, especialmente quando não há o desenvolvimento de produtos. Nos novos mercados, ela é útil para chamar a atenção dos usuários quando há muitas opções atraentes para experimentar”, avalia.
Outro objetivo dessa ferramenta de marketing é que ela possibilita que a empresa teste a sua efetividade com os clientes, antes de realmente investir de maneira mais massificada. Julie conta que é preciso descobrir quais são as razões que motivam os consumidores alvo a usarem o produto que se deseja criar. “O objetivo é estabelecer relações públicas e fortalecer a marca? Então ‘gamifique’ as mídias sociais e dê aos usuários pontos quando eles tuitarem ou indicarem um amigo. Promova concursos das melhores fotos ou melhor conteúdo gerado pelo usuário etc. Se o seu objetivo é aumentar o uso, premie os usuários quando eles fizerem o  login ou ficarem minutos suficientes dentro do seu aplicativo / site”, completa. 

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