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Para saber, é preciso testar

O ritmo mais acelerado ao qual se encontra a sociedade hoje em dia, em que as decisões precisam ser feitas de uma forma mais ágil do que antes, a mudança no perfil do cliente e, consequentemente, na forma de consumo e como funciona o mercado foram motivos que fizeram com que o modelo de co-criação em massa começasse a crescer no mercado brasileiro, ainda que ele seja um processo recente no país. “Sem contar as plataformas tecnológicas que tornam acessíveis o conhecimento e a capacidade produtiva de especialistas que anteriormente eram dispersos”, complementa Alexandre Bernardoni, líder da área de oferta da Direct Talk, sobre razões que motivaram o aumento do crowdsourcing no mercado. “A empresa tem, hoje, à disposição conhecimento e talentos de fora da organização que anteriormente eram inacessíveis, e isso faz uma grande diferença na performance das empresas.”
Mas, ainda que o crowdsourcing seja uma estratégia que promete trazer resultados positivos, algumas empresas podem não conseguir se encaixar a tal modelo. “Existem diversos modos diferentes de se inovar e criar produtos com grande valor para o cliente. A Apple, referência em inovação, é conhecida pela sua cultura mais fechada, focada na necessidade, mas sem a participação direta de clientes”, aponta o executivo. Por outro lado, há startups que nascem baseadas em uma nova tecnologia e só depois descobrem quais problemas ela pode resolver, o que pode não ser benéfico. “A co-criação é mais uma ferramenta, poderosa sim, mas não necessariamente a mais adequada para todas as empresas.”
Então, como saber se a organização pode ou não fazer uso do crowdsourcing? A resposta é simples: experimentando. Não há uma fórmula única, como ressalta Bernardoni. A empresa pode começar com um grupo de clientes, que tenham a possibilidade de discutir e colaborar com ideias e soluções para a criação de um novo serviço ou produto. Outro meio é a utilização de uma comunidade on-line para engajar pessoas a discutirem sobre certo tema ou realizar a promoção de contribuições. “Não precisa ser algo grandioso, custoso, inacessível. O mais importante é iniciar, aprender, ajustar, mesmo que comece pequeno.”
No caso da Direct Talk, o crowdsourcing trouxe bons resultados, por meio de dinâmicas presenciais com os clientes, votações on-line de funcionalidades e produtos, canais diretos de comunicação, lugar para envio de sugestões no próprio site da empresa e comitê de clientes para a construção de um novo produto, na qual há uma participação mais aprofundada na definição daquilo que será produzido. “Cada processo tem características diferentes e geram informações diferentes, mas sempre as informações geradas foram muito ricas. E em todos conseguimos atingir o mais importante: aproximar-nos dos nossos clientes, das suas ideias e necessidades para construirmos produtos melhores”, finaliza.

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