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Parceria que é melodia aos ouvidos

Ir além do óbvio. Essa é a missão de muitas empresas, principalmente, nos dias de hoje em que inovações são cada vez mais cobradas pelos clientes. Dessa maneira, idealizar campanhas que fujam do tradicional é essencial. Esse, aliás, é o objetivo do Spotify para conseguir aumentar a base de usuários e disseminar seu conteúdo por diversos meios. Para isso, a head marketing para a América Latina da empresa, Carolina Bacarat, conta que é preciso, primeiramente, definir o hábito de consumo das pessoas. “Com quais mídias ela se relaciona e quais diferentes conteúdos recebe para poder, em uma ação promocional, ir um pouco além do que estamos acostumados”, comenta.
Mas, mais do que definir qual tipo de cliente, o Spotify procura ainda desenvolver estratégias que também permitam uma diferenciação nas campanhas. Como? Por meio do cross marketing. Segundo a executiva, a importância de se estabelecer parcerias é o “ganha-ganha”, com ambos os lados se beneficiando. Porém, para que as vantagens aconteçam, é necessário estabelecer algumas conexões com a empresa com a qual se deseja unir. A primeira é que o cross marketing tem que ter relevância para as duas audiências. “É preciso se questionar se, na parceria, vai fazer sentido ao consumidor e que ele tenha interesse por ela”, acrescenta. Já a outra conexão, é analisar se ambas as marcas possuem atributos em comum. Por exemplo, se ambas estão à procura de novas informações, desejam investir em inovação, possuem mesmos objetivos com a ação, autenticidade, pontos em comum que, novamente, tragam sentido ao público.
Para que a parceria seja agradável ao cliente, além dos pontos citados, é importante também definir exatamente qual é o tipo de público que se deseja alcançar. Dessa maneira, Carolina conta que um caminho para isso é definir, logo de início, o perfil do consumidor que será alvo. “No caso do Spotify, a gente está sempre falando do público geração Y”, detalha. Então, em suas estratégias, tanto em parcerias ou não, a plataforma geralmente segue seu público-alvo – mais voltado a estudantes e público jovem, com idade entre 18 a 25 anos. “Assim, para definir qual é o parceiro que vamos negociar, tem que estar embasado, primeiramente, no público-alvo também dessa empresa ou produto.” Ela ainda acrescenta que, na plataforma, a união com outras marcas faz parte de um dos pilares do marketing. “Tenho uma pessoa na minha equipe que só cuida de parcerias para poder realmente identificar quem são as empresas que possuem aderência com nossa audiência e nossa marca”, diz.
Entre as marcas em que a empresa mais realiza parceria estão os festivais de música, como o Lollapalooza. Neste caso, por exemplo, dois meses antes do evento acontecer, o festival divulgou a lista de músicas que seriam tocadas pelas bandas e artistas em uma playlist dentro do Spotify. Bem como no pós-show havia uma lista com os melhores momentos. “É um conteúdo bem específico para ajudar a fidelizar as pessoas que foram ao festival, para que no próximo ano já se comece com uma boa base estabelecida”, explica Carolina. Se o benefício do evento foi ter uma fidelização maior de pessoas, para o Spotify a vantagem também é promissora, pois além do público fazer parte do perfil que a empresa deseja conquistar, oferecendo a ele um conteúdo exclusivo, a plataforma também ganha maior destaque. “Quanto mais eu conseguir entregar conteúdo, que vai gerar curiosidade e fazer com que meu consumidor entre na plataforma, esperando por coisas novas, é isso que eu vou atrás. Sempre ter algo para que ele volte todos os dias para ouvir música”, acrescenta. Para ela, nada mais é do que uma porta de entrada para ambos os mundos, independente de qual lado o cliente esteja vindo.

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