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PMEs no e-commerce



A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realizou na semana passada, na Distrital Santana, a terceira edição de 2012 do e-Commerce Meeting . O encontro apresentou aos empreendedores paulistanos, com foco na Região Norte da cidade, as novidades do mercado e-commerce, bem como abordagens didáticas aos empresários ainda pouco familiarizados com o tema. Paulo Henrique Toldo, gerente executivo do ShopFácil Bradesco, abriu o evento apresentando números do mercado. “Em termos de evolução de e-consumidores, fechamos 2011 com 31,9 milhões de pessoas, salto frente aos 23,4 milhões de 2010”. Quanto ao faturamento total do comércio eletrônico nacional, o crescimento foi de R$ 14,8 bilhões para R$ 18,7 bilhões.

 

Toldo apresentou dados do Google e Sebrar que demonstram a relação do universo das pequenas e médias empresas (PMEs) com o comércio eletrônico: ao todo são 4,8 milhões de empreendimentos, mas apenas um em cada 10 está on-line e conta com website. “Isso representa tanto oportunidades quanto esforços para quebrar paradigmas junto a esse empresariado. De qualquer forma, temos que mostrar às MPEs que o e-commerce, além de uma tendência irreversível, é uma oportunidade ideal para que esses empreendimentos ganhem exposição e expandam sua atuação”.

 

Já Genivaldo Oliveira, gestor da ACSP Shop, solução de e-commerce da ACSP, apresentou perspectivas de mercado promissoras do comércio web, em especial às PMEs. “Há uma estimativa de fechar 2012 com R$ 25 bi, sendo que, atualmente, as PMEs representam cerca de 20% do faturamento, com um tíquete médio por compra de R$ 350. Mais do que apresentar uma excelente relação custo-benefício, o comércio web é fundamental para esse perfil de empresa, que atua de forma segmentada e especializada”, apontou o executivo. De acordo com Oliveira, o panorama brasileiro colabora substancialmente para essa expansão: no País, são 44 milhões de usuários ativos na internet, com uma alta adesão às redes sociais (86%). “Isso aumenta o poder do ‘boca a boca’, o que fatalmente colabora para as visitas à página. Automaticamente, ajuda a potencializar as vendas”.

 

O executivo da Goomark, Luis Felipe Cota, comentou sobre as ações de marketing a serem feitas. “Elas são complemento para uma receita de sucesso bem-sucedida de ação, e não a salvação da pátria. Infelizmente é isso que tem sido feito, e as empresas precisam se atentar”. Com base no lema “informação é poder”, Cota evidenciou a importância de se obter informações contínuas não só na área de comunicação, mas do próprio mercado de atuação e até sobre macroeconomia. “O empreendedor não  pode se dar ao luxo de perder oportunidades por mera falta de informação”.

 

O executivo do Uol Toda Oferta, Neilson dos Santos, apresentou o conceito de marketplace – que é a possibilidade de colocar no mesmo espaço virtual comprador e vendedor, que interagem simultaneamente e, com isso, compram e vendem diretamente entre si. Neilson  apontou que em março de 2012 foram contabilizados mais de 35 milhões de acessos únicos em blogs brasileiros. “Também devemos nos atentar ao fato de que sites com botão ‘compartilhar’, de redes sociais, recebem sete vezes mais menções na web, o que não deve ser ignorado em termos de estratégia de comunicação”, comentou.

 

Estrutura

A evolução dos meios de venda também foi abordada pelo executivo de Desenvolvimento de Negócios do PayPal, Willian Martins Ferreira. “Para se sentir mais seguro, no começo o consumidor via o produto no site e ligava no call center para efetuar a compra. Com o aumento da segurança dos sites, o telefone tem se tornado mais obsoleto, e o cliente tem cada vez mais adotado o procedimento web na totalidade – ou seja, do atendimento à compra”. Conforme repercutido por vários especialistas, o representante da e-Commerce School, Gustavo dos Santos, mais uma vez enfatizou a necessidade de haver flexibilidade nas formas de pagamento. “Hoje em dia, no Brasil, o ’10x sem juros’ passou a ser um padrão, e não mais um diferencial. Prazos de pagamento exíguos, somados a conteúdo pouco atraente do site e falta de organização nas informações são fatores que motivam o consumidor a fechar a página e procurar outro site para comprar”, finalizou.

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