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Poder da inovação

Tudo que é novidade precisa de um tempo de adaptação, mas, cada vez mais, o habituar-se acontece rapidamente. Em um piscar de olhos ou a um clique. É que o acontece com as startups. Quando as primeiras empresas do segmento surgiram havia aqueles que as olhavam com ressalva e muitos clientes ainda preferiam se relacionar com os negócios mais tradicionais pela segurança. Mas não demorou muito para surgir os primeiros usuários e, do boca a boca, elas passaram a ser opções, principalmente pelo serviço diferenciado, muitas vezes mais barato, inovador e de boa qualidade. Como foi o caso do Uber e do Airbnb, que não demorou muito para provocarem os setores que os envolviam – transporte e imóveis. Mostrando que um novo mercado estava surgindo e vinha pra ficar. Situação parecida é o que estão passando as fintechs, também beneficiadas pelo avanço da tecnologia, que permitiu o uso de ferramentas a um custo muito menor, bem como pela facilidade de uso de plataformas online.
Elas tiraram o setor financeiro do seu sossego e provaram que pode haver concorrência fora daquele círculo de instituições. Principalmente, porque elas são prova de que é possível atender os clientes de maneira diferenciada, exclusiva e que ser inovador é mais do que lançar um aplicativo. Pierre Schurmann, diretor do Conta Um, comenta além de inovadores, essas startups têm como diferencial uma “alta qualidade no atendimento e baixo custo”. Ainda mais em uma fase de crise financeira, esse fator de serviços baratos e menos (ou nenhuma) faixa foram fatores determinantes para que as pessoas passassem a dar atenção a elas.
Sendo que hoje os clientes das fintechs são formados, geralmente, por dois perfis. Um são os early adopters, ou seja, aqueles que estão a procura de todas as novidades que surgem no mercado e desejam ser os primeiros a investir nelas, para, então, contar sobre suas experiências. O outro grupo Schurmann chama de novatos, que são pessoas que aderem à empresa por não terem acesso aquele serviço antes. Como é o caso do público que o Conta Um atende, que é formado pela parcela desbancarizada, um número ainda grande no País. “Para eles, a primeira conta pode ser um passo importante para a primeira casa, primeiro carro e inclusão socioeconômica”, afirma o executivo. 
Por mais que oferecer uma oportunidade que antes poderia não existir seja um grande motivo para conseguir fidelizar os clientes, isso não basta. O diretor comenta que é realmente preciso se preocupar em oferecer um serviço extraordinário aos usuários, a fim de que ele não somente se convençam a utilizá-lo, como permaneçam na empresa e ainda possam indicar a outros. E, claro, antes de tudo, as fintechs também precisam respeitar os direitos daqueles que as procuram, afinal a confiança deles envolve mexer em algo que é extremamente importante, seu dinheiro. “É preciso ter uma responsabilidade de confiança com seus clientes”, declara.

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