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Portas abertas para livre concorrência



Autor: Rodrigo Braga

 

Donos do próprio número. Agora sim, com a portabilidade numérica detemos o direito de trocar de operadora e manter o mesmo número, seja ele fixo ou móvel. Especula-se que a nova regulamentação impulsione a migração dos usuários em grande escala. Nos Estados Unidos e Europa onde a portabilidade é realidade há cinco anos a expectativa foi enorme, porém as mudanças não foram significativas.

 

No Brasil, estima-se que as mudanças venham em decorrência da competitividade que naturalmente ocorrerá entre as operadoras, impulsionando a criação de novos serviços, a melhoria na qualidade do atendimento e a queda dos preços. A briga entre as operadoras deve esquentar mesmo no primeiro trimestre de 2009, quando a tecnologia estiver implantada em todo o Brasil, principalmente em São Paulo, que acumula o maior número de usuários.

 

O momento ainda é de muita cautela e observação por parte das operadoras, nenhuma delas oferecerá preços mais baixos para abocanhar a maior fatia do mercado. A única iniciativa financeira agora é isentar o consumidor da ínfima taxa de R$ 4,90 por transição.

 

Por enquanto, a preocupação das empresas de telefonia móvel é adequar à infra-estrutura tecnológica para suprir todas as necessidades na transferência do número, além de cumprir rigorosamente a regulamentação imposta pela Anatel.

 

A portabilidade trará ótimas oportunidades de parcerias estratégicas entre operadoras e marcas, abrirá novas frentes de trabalho para o mercado de mobile marketing e facilitará a penetração da ferramenta em diferentes projetos e ações.

 

O mercado mobile ganhará força e consolidação através dos benefícios que as operadoras proporcionarão ao consumidor, tornando-o mais ativo na rede e fortalecendo sua interação com as campanhas promocionais pelo celular.

 

Em suma, quanto maior for o leque de vantagens, maior a chance do cliente permanecer na base, e os serviços de valor adicionado com certeza serão o diferencial para a portabilidade, que desde a privatização das teles é o maior divisor de águas, onde o beneficiário é sempre o consumidor.

 

Rodrigo Braga é diretor executivo da Peopleway Tecnologia.

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