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Potencial de consumo



O consumo dos brasileiros deve girar em torno de  R$ 2,202 trilhões, em 2010, apresentando crescimento superior a R$ 338 bilhões quando comparado ao ano anterior. É o que aponta a IPC Marketing Editora, empresa especializada no cálculo de índices de potencial de consumo e sucessora da Target Marketing Editora, ao concluir os cálculos do estudo IPC Target 2010, indicador da potencialidade de consumo nacional, com detalhe para cada um dos 5.565 municípios. O estudo foi feito com base em dados secundários atualizados, pesquisados em fontes oficiais de informação, utilizando metodologia própria da empresa.

 

O IPC Target de 2010 consolida a importância da classe C que, mesmo segmentada, evidencia a potencialidade de consumo ao concentrar o maior contingente de domicílios urbanos – quase 23 milhões ou seja 48,7% dos domicílios brasileiros -,  respondendo por 27,7% de tudo que será consumido no País, observa Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo. Para exemplificar, Pazzini destaca que a classe C vai absorver R$ 579,7 bilhões do consumo nacional, elevando o poder de compra em relação a 2009 quando essa cifra era de R$ 532, bilhões.

 

A classe média se mantém praticamente estagnada com os R$ 863,9 bilhões de consumo puxados  pelas classes B2 – com cerca de  R$ 495,7 bilhões – e C1 (cerca de R$ 368,2 bilhões). Responde  por 41,4% do total previsto para o Pais, em 2010, pouco superior à demanda de 2009 quando a participação foi de 41%. Já as classes A1, A2 e B1 disputarão o poder de compra com a classe média com outros R$ 895,8 bilhões, ou seja, 42,9%.

 

A região Sudeste mantém a liderança, e junto com o Sul do País apresentam crescimento no consumo nacional. O Sudeste projeta uma participação de 52,7% e o Sul registra 16,5%. Nas demais regiões verifica-se leve declínio participativo. O Nordeste fica com 17,7%, Centro-Oeste terá 7,7% e o Norte deve participar com 5,3%. No ranking do IPC Target, a região Nordeste continua na 2a posição, a frente da região Sul e atrás da região Sudeste, tradicionalmente a primeira colocada neste ranking.

 

Por meio do IPC Target é possível detectar o perfil dos consumidores por classe econômica e onde gastarão o dinheiro.  Os itens básicos liderarão  os gastos, como  manutenção do lar , que incorporam despesas com aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gás (27,6%), alimentos e bebidas  (19,7%),  transportes/veículos  (7,6%),  higiene/cosméticos e saúde  (7,3%), vestuário e calçados  (5,3%),  seguidos de recreação e viagens (3,7%),  educação  (2,6%),  eletrônicos-equipamentos  (2,2%), móveis e artigos do lar  (2%), e fumo  (0,7%).

 

O viés do consumidor  mostra que a sociedade economicamente ativa brasileira conta atualmente com 90 milhões de pessoas  – exatos 46,5%, na faixa etária dos 20 aos 49 anos -,  e que  outros 19,3% (37,5 milhões) já estão com 50 anos ou mais. A população infantil (0 a 4 anos e 5 a 9 anos) e a de jovens e adolescentes (10 a 14 anos e de 15 aos 19 anos) praticamente se igualam; enquanto o mundo de crianças chega a 32, 5 milhões, e o dos adolescentes atinge 33,4 milhões  pessoas.

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