O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Preços no varejo paulistano registram alta



O preço no varejo paulistano sofreu alta de 0,26% em agosto em relação ao mês anterior, segundo apurou o Índice de Preços no Varejo (IPV) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP). Esta é a oitava alta consecutiva em 2007, que já acumula 2,51% de crescimento no ano. A variação nos preços dos alimentos, principalmente nos grupos Açougues, Padarias, Supermercados, e nos produtos nos segmentos de Materiais de Construção e Veículos foram os fatores que contribuíram para a elevação.

 

As altas registradas nas cotações do milho e da soja e o bom desempenho das carnes e aves nos mercados internacionais, aliados ao período de seca e entressafra do boi contribuíram para a elevação de 3,67% dos preços nos Açougues em agosto, na comparação com julho. A instabilidade no mercado internacional de grãos e derivados animais – mais precisamente do trigo, leite e carnes – resultante dos problemas de safra em alguns países, contribuiu para que em agosto os preços nas Padarias registrassem alta de 1,43%, no contraponto a julho. O setor de Materiais de Construção está aquecido e provocou a elevação de preços. O grupo, que registrou em agosto elevação de 1,14% na comparação com o mês anterior, acumula no ano alta de 3,88%.

 

Os preços nos Supermercados paulistanos tiveram em agosto alta de 0,99% em relação ao mês anterior. Este comportamento já era esperado uma vez que o setor de alimentos se mostra instável em virtude das condições climáticas. Outro fator que contribuiu para o resultado foi o bom desempenho dos produtos brasileiros no mercado internacional (milho, soja e frango),que encarece a cadeia produtiva dos leites e seus derivados e das carnes, de maneira geral. Além disso, o período de inverno aliado a estiagem algumas regiões do país comprometem a safra nacional, reduzindo a oferta e, conseqüentemente, elevando os preços.

 

As vendas de Veículos se mantiveram aquecidas, com os preços acompanhando esta trajetória. Em agosto, o segmento teve alta de 0,50% em relação a julho e acumula elevação de 1,90% em 2007. O lançamento da linha 2008 nas concessionárias provoca leve pressão de alta nos preços, mas ao mesmo tempo possibilita a prática de preços mais baixos nas linhas 2007 e anteriores. Destaques para as variações vistas nos automóveis novos (0,82%) e usados (0,19%). Outros grupos que acusaram elevação de preços em julho: Eletrodomésticos (0,66%), Materiais de Escritório e Outros (0,36%), CDs (0,24%), Autopeças e Acessórios (0,20%), Jornais e Revistas (0,12%) e Livrarias (0,07%).

 

Queda – Na outra ponta do IPV, o grupo de Combustíveis e Lubrificantes apontou variação negativa de 1,18% em agosto no contraponto a julho. Os preços no grupo de Vestuário, Tecidos e Calçados tiveram em agosto queda de 0,97% no comparativo ao mês anterior, sua segunda variação negativa consecutiva. Embora as vendas no período tenham se favorecido pelo Dia dos Pais, ele também é propício para inúmeras liquidações para a troca de coleção, com descontos que chegam a 70%.

 

Sofrendo a influência da valorização do real frente ao dólar, os preços no segmento de Eletrônicos e Outros tiveram queda de 0,84% em agosto. É válido ressaltar que as oscilações cambiais têm sido freqüentes e é bastante provável que, caso persistam, os preços dos eletrônicos passem por um realinhamento. As principais reduções foram: produtos de Imagem e Som (-0,67%), telefonia (-1,54%) e informática (-0,89%).

 

Outros grupos de menor impacto no índice geral, por conta da pequena representatividade de suas ponderações, também fecharam agosto com redução nos preços: Floriculturas (-0,85%), Relojoarias (-0,64%), Brinquedos (-0,50%), Feiras (-0,46%), Móveis e Decorações (-0,29%), Drogarias e Perfumarias (-0,19%) e Óticas (0,07%).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Preços no varejo paulistano registram alta



O Índice de Preços no Varejo (IPV), da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, registrou alta de 0,10% em julho em comparação com junho. Apesar de mostrar sinais de desaceleração, esta é a sétima variação positiva do índice, que acumula 2,25% de crescimento em 2007. Dos 21 grupos analisados pelo IPV, 13 acusaram elevação, 7 queda e 1 permaneceu estável. A elevação vista no IPV de julho foi influenciada, principalmente, pelas altas nos preços dos alimentos, mais especificamente nos grupos Supermercados, Padarias e Açougues.


O setor de Supermercados, assim como nos meses anteriores, foi o responsável pela contribuição mais significativa no resultado positivo do IPV. Em julho, o segmento acusou incremento de 0,92% e no período de janeiro a julho acumula alta de 5,45%. Já na Padarias o aumento foi de 3,28%. No ano, contabiliza elevação de 9,06%, o maior acumulado do IPV no mês. E os preços nos Açougues apontaram alta de 3,44% em julho, em relação ao mês anterior. No contraponto a julho de 2006, a elevação é de 16,30%.


Outros grupos que acusaram elevação em julho: Floriculturas (1,69%), CDs (0,71%), Relojoarias (0,41%), Eletrodomésticos (0,36%), Brinquedos (0,36%), Óticas (0,31%), Material de Construção (0,30%), Livraria (0,30%), Material de Escritório e Outros (0,26%), Drogarias e Perfumarias (0,25%). Jornais e Revistas permaneceram estáveis em julho.


Quedas – Pela segunda vez consecutiva, os preços dos Combustíveis e Lubrificantes tiveram queda (-1,95%), no contraponto a junho. Outra queda (4,11%) foi no grupo Feiras, é a quarta consecutiva. No mês de julho, com as liquidações de Vestuário, Tecidos e Calçados, houve redução de 0,63% nos preços em relação a junho.


A entrada da linha 2008 nas concessionárias provocou uma redução nos preços médios dos Veículos da linha 2007 e contribuiu para a pequena queda observada no IPV em julho (0,31%), a primeira desde janeiro de 2007. O IPV apontou ainda queda 1,16% no grupo de Eletrônicos e Outros em julho, em relação ao mês anterior. Autopeças e Acessórios (-0,71%), Móveis e Decorações (-0,23%), fecharam mês de julho em queda, mas com impacto reduzido no índice geral dada a baixa representatividade de suas ponderações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima