Seguindo tendência de alta nas emissões de cheques sem fundos neste começo de ano, outros indicadores que acarretam prejuízo para os lojistas também aumentaram, segundo pesquisa desenvolvida pela Telecheque, empresa especializada na concessão de crédito no varejo.
No caso dos cheques sustados, aquele com pagamento suspenso por desacordo comercial, o crescimento mensal foi de 26,67% e anual 23,91%. Analisando os índices de 2006 tivemos em março 0,57% e em fevereiro 0,45%, enquanto em março do ano anterior o indicador foi de 0,46%. Em seguida, o índice de fraudes, que envolve os cheques clonados ou adulterados, com indicador de 0,23% em março deste ano, de 0,21% em fevereiro e 0,14% em março de 2005, obteve crescimento de 9,52% na variação mensal e 64,29% na anual.
O índice de cheques roubados apresentou elevação de 15,38% em relação ao mês de fevereiro e queda de 6,25% comparado ao mesmo período do ano passado, já que em março o indicador foi de 0,15%, no mês anterior de 0,13% e em março de 2005 de 0,16%.
Segundo José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque, o cheque, assim como outros meios de pagamento, exige que o lojista esteja atento, minimizando assim o prejuízo. “É importante lembrar que alguns cuidados devem ser tomados, como verificar a documentação do consumidor, comparando-a com os dados do cheque, e treinar seus funcionários para que estejam aptos a detectar possíveis fraudes”, alerta.