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Presidentes nas mídias sociais

A maioria dos presidentes das 30 maiores empresas do Brasil não cria conteúdos específicos para mídias sociais. Apesar de a maior parte deles estar presente no Google, poucos se preocupam em ser ativos no ambiente de internet e criar conteúdo próprio. Dos 30 executivos, 23% estão totalmente ausentes do Facebook, do Twitter e do Linkedin. Metade deles apresenta pouco conteúdo proprietário, ou seja, conteúdo totalmente controlado por eles. E somente Abílio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, demonstra um envolvimento direto com a imagem na rede, a partir da criação de conteúdo próprio, com atualização constante. 
Estes foram os principais resultados de um estudo realizado em maio de 2013 pela Hopscotch Système Américas, agência do Grupo de comunicação Public Système Hopscotch. O grupo realizou o estudo para avaliar a reputação na web dos 30 presidentes das empresas brasileiras que mais lucraram em 2012. A sondagem, feita em maio de 2013, aponta ainda que tanto a remuneração como a vida pessoal dos presidentes não representam assuntos que são discutidos na Internet e que interferem na reputação deles. A maior parte do conteúdo publicado refere-se à carreira (33%), ao cargo atual (16%) e aos negócios das empresas que lideram (15%).
“Hoje, a reputação de marcas, produtos e patrões de grandes multinacionais é chave para a imagem e a notoriedade das empresas, e se torna cada vez mais importante para os negócios”, afirma Julien Menez, gerente geral da Hopscotch Système Américas, no Brasil.  
Rodrigo Abreu, da TIM; Murilo Ferreira, da Vale, e Pedro Parente, da Bunge Alimentos, foram os nomes com maior relevância nos seis parâmetros de avaliação utilizados. Os resultados foram calculados a partir de uma equação desses seis parâmetros: Visibilidade, que representa a quantidade de resultados obtidos após a sondagem com os nomes dos presidentes no buscador Google; Interesse, que aponta a quantidade de pesquisas feitas no Google sobre os presidentes; Estabilidade, que mostra os diferentes tipos de conteúdo referentes a cada um dos nomes pesquisados; Qualidade, que classifica os conteúdos em positivos, neutros ou negativos; Relevância, que mede a atualização dos conteúdos publicados; e Recomendação, que aponta presença dos presidentes nas mídias sociais.
O Ranking ainda contempla os nomes de Cledorvino Belini (Fiat), Jaime Ardila (GM), Enéas Pestana (Pão de Açúcar), Antônio Carlos Valente (Telefônica), Rubens Ometto Silveira Mello (Cosan), Graça Foster (Petrobras), Philipp Schiemer (Mercedes Benz), João Castro Neves (Ambev), Wagner Pinheiro de Oliveira (Correios), Benjamin Mário Baptista Filho (Arcelor Mittal Brasil) e Marcos Samaha (WalMart).
O estudo aponta que poucos presidentes criam conteúdo próprio, como artigos para os sites das empresas e postagens em blogs, por exemplo. A análise também mostrou que a presença digital dos presidentes brasileiros é passiva, mas a maioria deles tem imagem positiva ou neutra. Outro destaque da sondagem refere-se à atualização do conteúdo, 57% do total analisado datam de 2013, 22% são de 2012 e 21% anteriores a 2011.
A presença dos presidentes nas mídias sociais foi avaliada de duas formas: contas próprias no Facebook, no Twitter e no Linkedin, e as citações dos nomes dos presidentes nas conversas dos usuários destes canais. Dos nomes pesquisados, 30% têm uma conta no Linkedin, 20% estão no Facebook e apenas 10% tuitam. Cabe ressaltar que as análises foram realizadas com o nome e o sobrenome dos presidentes. O estudo não captou contas usadas por esses presidentes com outros nomes. A ferramenta usada para a pesquisa foi o Google. A sondagem contou com uma metodologia que combina Search Engine Optimization, Seo, e Social Media Optimization, SMO. 

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