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Publicidade deve ser parte da experiência

O marketing digital, no Brasil, vem apresentando crescimento acelerado. Entre 2015 e 2018, é esperado que o investimento nesse tipo de publicidade vá crescer 49%, alcançando quase US$ 5 bilhões, segundo projeções do eMarketer. O que somente prova o quanto as empresas se preocupam cada vez mais em estar próximas de seus consumidores, uma vez que esses estão mais conectados, adquirindo não só produtos, como conhecimento pela Internet. Outra realidade é que as empresas também já perceberam que o mundo virtual é vasto e há milhares de oportunidades a serem exploradas. Um exemplo é o aumento de campanhas on-line em vídeos. O vice-presidente sênior para América Latina da Teads, Eric Tourtel, conta que pesquisa da Cisco apontou que os vídeos serão responsáveis por 79% de toda troca de dados na internet, até 2018. “Para se ter uma ideia de como esses anúncios são relevantes, só no Brasil cada usuário gasta em média 13,7 horas assistindo a vídeos online. São 3,7 a mais do que em outros países da América Latina, segundo dados divulgados pela Digital Future”, adiciona.
No entanto, mesmo sendo um ambiente fértil para as empresas, os desafios persistem e crescem, pois é maior a cobrança na produção de conteúdos relevantes. Além disso, a forma ainda trabalhada por muitos gera publicidades intrusivas e desrespeitosas às pessoas. Tantos são os problemas gerados por esses tipos de campanhas, que é crescente o número de internautas que instalam bloqueadores de propagandas em seus computadores, a fim de evitarem passar por tantos transtornos. Aliás, Tourtel afirma que a adesão desses bloqueios é tão rápida quanto a de publicidades em vídeos. “E após a decisão da Apple em aceitar o download dessas soluções no novo iOS, esse aumento ficou ainda mais perceptível.” Por essa razão, a empresa lançou a campanha “A Publicidade Importa”, a fim de conscientizar o público do quanto as ações de marketing estão presentes em suas vidas e como é difícil imaginar o mundo sem anúncios. Mas o executivo entende que essa problemática é fruto do mau proveito desses trabalhos. “A verdade é que os usuários não odeiam a publicidade. Eles não gostam de formatos desrespeitosos, que arruínam a sua experiência online.”
Como fazer, então, para não frustrar os usuários e nem fazer com que as empresas invistam seus dinheiros em algo que não trará retorno? O executivo conta que o melhor caminho é usar formatos de vídeos outstream. Ou seja, inserir vídeos em meio a artigos de certos sites, sem obrigar o público a assisti-lo, nem atrapalhá-lo. “Isso traz, às empresas, comprovadamente uma experiência de anúncios mais impactantes, com maior retorno e conhecimento de marca, preferência de escolha e intenção de compra”, afirma. E, assim, podendo aumentar o engajamento do público.
Da mesma forma, tal maneira de divulgação também força da empresa uma maior qualidade no conteúdo, já que é uma maneira mais inteligente de atingir a audiência, que está envolvida em algum site, seja para leitura de alguma matéria, seja por qualquer outro motivo. “Isso cria para o usuário uma relação respeitosa e mais útil, já que ele enxerga a publicidade como parte do conteúdo que está lendo. Para anunciantes, isso significa uma percepção mais positiva e a preferência da marca, já que o ad não força o usuário a nada”, detalha o executivo. Ou seja, é preciso dar ao usuário o controle, pois assim ele irá assistir à campanha no momento que desejar e ser impactado pela mensagem com maior sucesso.
Um exemplo de como a publicidade em vídeo pode trazer bons resultados, quando bem trabalhada, foi a campanha da Samsung feita pela Teads, em parceria com a Starcom. “Em um mês usando o InRead (solução de outstream), o vídeo rendeu mais de 9,5 milhões de impactos, 2,2 milhões de visualizações, 280 mil cliques e 27 mil compartilhamentos”, declara Tourtel. Sem contar que a ação foi premiada no Festival of Media LatAm, em Miami, na categoria “Best Use of Native Advertising”. Reconhecida como campanha com alto nível de sucesso da ação implementada.

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