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Radiografia da sociedade brasileira



Um estudo que cruza dados cadastrais da Serasa Experian, do Censo do IBGE e da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD). Esse é o Mosaic, produto recém-criado pela Serasa Experian, que traz um retrato acurado dos grupos sociais do País. O objetivo é levar aos estudiosos, empresários e gerenciadores de políticas públicas uma ferramenta para traçar estratégias, desenvolver produtos e falar a mesma língua do público-alvo.

 

De acordo com Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian, com a posse das informações sobre o panorama dos hábitos, necessidades e desejos da sociedade e expectativas da população, a empresa ou corporação pode planejar a segmentação das ofertas dos produtos ou serviços. “Os resultados conquistados com o Mosaic são de ordem prática. Essa eficiente segmentação conduz ao aumento das vendas e à fidelização dos consumidores”, completa.

 

O Mosaic mostra que as pessoas não estão agrupadas genericamente em classes A, B ou C, mas, sim, em dez grupos e 39 segmentos formados em função da renda, da geografia, da demografia, de padrões estabelecidos e estilo de vida. O reagrupamento foi o resultado do cruzamento de informações de marketing e de consumo com os dados referentes ao perfil cadastral de uma determinada categoria de pessoas, além de registros do Censo e da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (ambos dados públicos oriundos do IBGE).

 

Somaram-se ao resultado os estudos aprofundados de dez professores doutores da Universidade de São Paulo, que avaliaram os resultados da segmentação e, utilizando várias fontes de informação, gerando uma radiografia da sociedade, na qual o caráter humano sobrepõe-se aos números. O coordenador do núcleo de professores da USP envolvidos no trabalho, professor doutor Mitsuru Higuchi Yanaze, acredita que “o grande mérito do Mosaic é revelar – por meio de dados estatísticos, demográficos, socioculturais, além do repertório dos professores – a visão etnográfica do sujeito”.

 

Segundo Loureiro, a partir deste quem é quem, as empresas podem repensar os produtos e serviços e até mesmo criar soluções novas para públicos que estavam eventualmente encobertos e fora do sistema, por avaliações menos criteriosas. “O descortinar da sociedade, proposto pelo Mosaic, cria novas frentes de consumo, novos mercados”, comenta. Para o presidente da Serasa Experian, estes segmentos potencialmente ativos eram fadados a não receber estímulos de consumo, isso porque não se inseriam nos tradicionais grupos macro organizados pelas estatísticas anteriores.

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