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Recua média nacional de inadimplência


O índice nacional de cheques sem fundos registrou queda de 1,14% na comparação mensal. De acordo com levantamento da Telecheque, empresa de concessão de crédito ao varejo, o indicador de inadimplência com cheques no Brasil em julho foi de 2,60%, enquanto em junho ficou em 2,63%. A inadimplência nas compras com cheques caiu em julho em comparação com junho em nove estados do país. Os Estados onde o índice de sem fundos registrou queda foram: Amazonas, Pará, Ceará, Maranhão, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

“A queda da inadimplência na comparação mensal era esperada, já que os indicadores de cheques sem fundos normalmente caem no segundo semestre comparados aos do primeiro semestre do ano, quando a inadimplência está bastante influenciada pela sazonalidade das compras. Isso porque neste período o comércio sofre os impactos de datas típicas de maior consumo, principalmente o Natal e o Dia das Mães”, explica José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque.

Segundo o executivo, a baixa da inadimplência também é fruto de um maior aprendizado do consumidor brasileiro na relação com o crédito. “Muitas das pessoas beneficiadas com a facilidade de acesso ao crédito, que se tornaram inadimplentes por um período, estão agora aprendendo a lidar melhor com a ampla oferta de crédito sem necessariamente se tornar inadimplentes, o que se confirma quando avaliamos os índices de recuperação do crédito por parte destes consumidores”, afirma.

Contraponto – Se na comparação com o mês de junho houve queda no índice nacional, o mesmo não se pode dizer quando o indicador de cheques sem fundos de julho é confrontado com igual período do ano passado, quando foi registrado índice de 2,26%. Na variação anual a alta foi de 15,04%. De acordo com o estudo, o índice de cheques sem fundos cresceu em 15 estados brasileiros na variação anual entre os 19 pesquisados pela Telecheque. O estudo constatou baixa da inadimplência em apenas em Alagoas, Bahia, Pará, e Rio de Janeiro.

Para Praxedes, a conjuntura econômica local de alguns estados influencia os índices de inadimplência. “Em alguns lugares o incentivo e a falta de preparo para o uso do crédito dificultam o aprendizado do consumidor, que acaba se endividando demasiadamente”, acrescenta o vice-presidente da Telecheque.

Nesta base de comparação, os estados do Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Maranhão tiveram aumentos significativos no índice de cheques sem fundos: 288,03%, 156,72% e 90,50%, respectivamente. Para José Antônio Praxedes, esse aumento significativo está relacionado à economia dessas regiões. “A região centro-oeste, por exemplo, que tem como uma das principais atividades o agronegócio, tem passado por um período delicado na sua atividade econômica por causa da crise na pecuária e da queda do dólar, que afetou as exportações de grãos e demais produtos do agronegócio. Isso reflete no índice de inadimplência dos consumidores locais”, comenta Praxedes.

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