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Rede social é lugar de vender?



Autor: Vinicius Pessin

 

Um levantamento realizado pela comScore aponta que 90,8% dos internautas brasileiros estão nas redes sociais e que, em média, gastam 4,9 horas por mês nelas. Enquanto isso, segundo dados da e-bit, no primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas fizeram a primeira compra online, o que significa que o Brasil já soma 37,6 milhões de e-consumidores. Junte esses números e teremos um lindo cenário que envolve o comércio eletrônico e as redes sociais, certo? Não!

 

As redes sociais são poderosas ferramentas para as empresas se aproximarem dos seus clientes e até atrair novos compradores no e-commerce. Contudo, é preciso um cuidado muito grande e separar bem as coisas. As pessoas estão nas redes sociais geralmente para se relacionar e interagir com pessoas e marcas. Quando a loja virtual ultrapassa os limites de relacionamento e passa a oferecer produtos de forma invasiva, o tiro pode sair pela culatra. Além de não realizar uma venda, sua marca pode estar gerando uma indesejada rejeição.

 

O lojista virtual precisa equilibrar informações relevantes, entretenimento e divulgação de produtos nas redes sociais. Assim, ele aproximará os clientes da sua marca, sem parecer estar apenas querendo vender, vender e vender. Outro ponto fundamental é a interação. Os clientes esperam respostas aos seus comentários, críticas e sugestões. Nunca deixe um cliente sem resposta. Se for apenas um comentário, agradeça, sugira conteúdo, interaja.

 

O mesmo estudo da comScore, revela que 41% dos e-consumidores pesquisam nas redes sociais antes de realizar qualquer compra. Além disso, duas a cada três pessoas dão feedback às marcas dentro das redes. Da população online presente nas redes sociais, 54% delas “seguem” empresas no Twitter e 74% “curtem” marcas no Facebook. Aí está a grande oportunidade e não simplesmente poluir a time-line dos seus seguidores com ofertas de produtos e serviços.

 

Portanto, gere engajamento, crie relacionamentos e aproxime sua marca dos clientes. O aumento das suas vendas será uma consequência natural.

 

Vinicius Pessin é CEO da e-smart.

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