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Redes sociais: mocinhas ou vilões?

Autor: Evaldo J. Burcoski
O uso das redes sociais se tornou uma prática tão popular que hoje são essenciais no cotidiano dos funcionários de diversas empresas, e se engana quem acha que esse grupo se restringe à geração Y. Ela está difundida em um grupo muito amplo da sociedade e está se tornando uma ferramenta importante para as empresas, em especial para a área de RH. É por isso que precisa de cuidado especial e principalmente o uso consciente dos colaboradores.
Acredito que as redes sociais da atual dinâmica de mercado podem ser utilizadas como um novo canal de comunicação entre o RH e os funcionários, desde que garanta a confiabilidade e também a segurança da informação publicada. Não podemos esquecer que se não houver um constante acompanhamento, o RH poderá cometer erros que podem atrapalhar a logística de informação e embaralhar a cabeça do colaborador, gerando tumultos e até mesmo descontentamentos desnecessários.
O principal problema enfrentado pelas empresas é a questão da invasão de privacidade dos funcionários, que requer muita atenção no acompanhamento. As redes sociais expressam a vida das pessoas e em um ambiente profissional isso pode atrapalhar muito, pois dependendo da questão as pessoas podem buscar diferenciais para confrontos de ideias e gerar intrigas que são mais fáceis de serem faladas e divulgadas através das redes.
Outro grande problema é o uso demasiado que pode atrapalhar a produção; mas levando em conta que tudo em excesso atrapalha, temos uma “faca de dois gumes” na situação das redes sociais.
O uso exagerado pode afetar a produtividade e o foco do funcionário, e para um gestor mais conservador, pode ser considerada até mesmo uma ameaça à medida que o funcionário pode publicar informações da empresa sem se dar conta.
Intrigas particulares podem virar guerras declaradas nas redes sociais, como já vimos em algumas situações; então voltamos ao ponto do acompanhamento com atenção e limitação. O gestor precisa apenas tomar cuidado com restrições totais, pois pelo fato de ser algo tão inserido na vida das pessoas, pode afetar o ânimo e o desempenho do profissional. O ideal é que exista uma mente aberta e saber lidar como este novo fator.
A boa notícia é que as empresas podem “controlar” o uso. Uma vez que as redes sociais expressam a vida pessoal das pessoas, fica impossível controlar efetivamente o uso, por isso, prefiro o termo “acompanhar”.
A forma mais importante de se fazer isso é pela via “diretrizes de uso”. Elas precisam ser claras, objetivas e o mais importante: amplamente divulgadas entre os colaboradores, para não deixar dúvidas quanto ao seu uso em seu horário de trabalho.
Outra forma eficaz é a consulta através da Avaliação de Desempenho, onde o funcionário será sistemicamente acompanhado e poderá ser consultado quanto ao uso das redes. Dependendo da eficiência de sua política e do sistema, o gestor poderá cruzar as métricas apresentadas como forma de avaliação da produção versus redes sociais.
Essas novas mídias podem trazer um leque de benefícios para as empresas como, por exemplo, interação e forma de recrutar e selecionar funcionários e o mais importante, ser um novo canal de comunicação. Se o gestor souber realizar o acompanhamento e lidar sem preconceitos com o fator redes sociais, a empresa e o colaborador só têm a ganhar.
O que você está esperando para testar as dicas sobre redes sociais e entrar para esse novo mundo corporativo?
*Evaldo J. Burcoski é diretor da Humanus

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