O MEC-Q – laboratório metrológico que calibra instrumentos que medem pressão, temperatura, etc – acaba de interligar suas filiais fazendo uso de redes virtuais privadas (VPN). Todo o projeto foi desenhado e implantado pela integradora NetMicro, que visa uma integração com seus clientes do setor automobilístico, como Ford, Mercedes Benz, Fiat, Peugeot, entre muitos outros. A solução, que até o momento conectou quatro filiais em São Paulo e em Minas Gerais, permitiu o compartilhamento de dados, de softwares e até a padronização de métodos e procedimento de trabalho.
Até o momento as unidades de Santo André (SP), Osasco (SP), Sorocaba (SP) e Betim (MG) estão fazendo uso das VPNs com tecnologia ADSL (Internet). A solução possui banda suficiente para tráfego dos mais de mil bancos de dados do laboratório. De acordo com Ronaldo Zoccaratto Souza, coordenador de Informática da MEC-Q, temos bancos de dados independentes, um para cada cliente. “Com a VPN, agora podemos compartilhar esses dados com todas as filiais e também enviar os bancos de dados por e.mail para os clientes, com total tranqüilidade quanto à banda e também quanto à segurança. Isso porque com a VPN os dados são criptografados e a rede segue protocolo de segurança IPSec”, esclarece Souza.
O MEC-Q possui outras duas unidades, uma no pólo petroquímico de Camaçari, na Bahia, e outra na cidade de Taubaté (SP). Para Souza, a VPN só não foi implantada nestas localidades porque a tecnologia ADSL ainda não está disponível nestas regiões.
Souza aponta outra importante vantagem das redes VPN: poder comprovar ao INMETRO (órgão que certifica a qualidade dos serviços prestados pelo MEC-Q) que as normas de qualidade e os procedimentos de trabalho que são utilizados pela matriz também são seguidos pelas filiais. Isso devido ao compartilhamento das informações e, dessa forma, obtém-se a padronização dos dados e até de metodologia de trabalho.
A necessidade de conexão entre todas as unidades era antiga e fundamental para a produtividade da rede de laboratórios MEC-Q. Mas, segundo Souza, os custos dos links dedicados (Frame Relay) eram tão altos que inviabilizavam o projeto. “A rede VPN com tecnologia ADSL resolveu todos os nossos problemas com custos, volume de banda e segurança dos dados, além de agregar recursos de gerenciamento providos pela integradora NetMicro”.
Outra vantagem dessa solução e da parceria com a integradora foi agregar recursos de gerenciamento remoto e centralizado na NetMicro. Dessa forma, a prestadora de serviços monitora, de forma pró-ativa, as redes VPN (consumo de banda, tráfego dos dados, possíveis falhas e quedas nos links), no formato 24x7x365, por meio de um NOC-Network Operation Center.