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Revolução dos clubes de assinatura

Autora: Ana Flora Singer Jacobucci
Nos últimos anos, temos acompanhado uma grande mudança nos hábitos de consumo de pessoas em todo mundo. As novas formas de se comprar e conhecer produtos, por meio das mais variadas mídias e dispositivos, aceleraram a transformação do mercado. Se no passado as marcas detinham o poder de influenciar o público, hoje isso mudou. Principalmente, devido ao impulso das novas plataformas de compras. Com o estabelecimento delas, o consumidor ganhou liberdade para escolher e experimentar, ampliando a concorrência entre as empresas que, por sua vez, agora se esforçam mais para atingir seu público-alvo. 
No Brasil, o setor de clubes para assinantes conquistou o seu espaço e vem crescendo exponencialmente. Atualmente, mais de mil empresas compõem o mercado que tem previsão de faturar mais de um bilhão de reais em 2015, o dobro do ano passado. São vários os motivos pelos quais esse mercado tem alavancado. Porém, o maior deles, talvez seja o fato de conseguir lidar bem com alguns dos maiores problemas do comércio eletrônico nacional: a fidelidade dos compradores. Em geral, os clubes possuem consumidores bastante fiéis, que se comunicam fortemente com a marca por meio das redes sociais e fornecem feedback em todo instante. Contribuindo para a melhoria do serviço.
Também é possível elencar vantagens como a previsibilidade de estoque e de lucro. Além de uma receita linear, o que garante mais liberdade para planejar os investimentos. Em momentos de crise, os clubes também são os que sofrem menos, já que os assinantes não precisam refazer suas escolhas para adquirir novos produtos – nos contratam porque esperam que façamos isso por ele. Outra constatação importante é que o comportamento tradicional de ir ao supermercado ou às lojas físicas vem declinando. Enquanto as compras pela web aumentam ano após ano. Segundo estudos realizados pelo instituto Nielsen, o brasileiro vem diminuindo as idas aos pontos de venda gradativamente. Entre os motivos estão a crise, obviamente, mas também a praticidade que as novas plataformas trouxeram à sociedade ao possibilitar o consumo sem a necessidade de sair de casa.
Isso comprova a tendência de o público confiar cada vez mais em empresas que apresentem novidades, com qualidade e credibilidade. De olho nisso, muitas companhias de e-commerce já começaram a se adequar à nova realidade do mercado. Conforme a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, ABComm, 40% das lojas virtuais terão algum tipo de serviço por assinatura até o final de 2015. Num país com 200 milhões de habitantes e, aproximadamente, 90 milhões de usuários conectados à rede, pode-se calcular uma base de mais de 100 milhões de clientes em potencial.
Evidentemente, uma grande oportunidade ainda a ser explorada. O cenário bastante empolgante, obviamente, exige preparo tecnológico e de gestão. Afinal, o clube de assinatura deve proporcionar uma experiência positiva ao assinante e fazer por ele aquilo que mais se espera nesse tipo de negócio: surpreender.
Ana Flora Singer Jacobucci é diretora comercial da Glambox

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