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Segmentação ou morte



Autor: Caio Tozzini

 

Que a Internet é uma mídia de massa não é novidade para ninguém, que é uma mídia altamente mensurável e otimizável, também não é novidade para ninguém. Mas mensurar a massa é o melhor caminho?

 

Uma pesquisa realizada pelo IAB em 2011 apontou que 89% das empresas brasileiras utilizam alguma ferramenta para obter dados de acesso a seus sites, mas destas 54% têm grandes dificuldades para entender estas informações e acabam tomando como base dados superficiais e agregados de sua audiência como um todo, sem segmentar por origem, comportamento e resultado.

 

Sem segmentação, estamos partindo do princípio que todo mundo que acessa seu site é igual, todos têm mais ou menos o mesmo comportamento e mais ou menos o mesmo desejo. É clichê, mas a máxima de que seu concorrente está a um clique continua valendo mais forte do que nunca, e tratar seus visitantes fornecendo conteúdo, produtos e serviços baseados na média é algo que as pessoas não aceitarão mais, e este é um dos principais motivos pelos quais apenas 2% de seus visitantes convertem, e os outros 98% vão embora.

 

Enquanto milhares de empresas estão dormindo para análise e ações segmentadas para seu público, outras dezenas ou talvez centenas, estão bem acordadas a ponto disso já ser uma enorme vantagem competitiva. Isso definitivamente não é uma questão de acesso tecnológico ou de infraestrutura, é de conhecimento. Ferramentas temos aos montes e boa parte delas com instalações bastante simples. Inclusive, é de se destacar que temos ótimas soluções tupiniquins, desenvolvidas no Brasil e que estão fazendo grande sucesso lá fora.

 

Na medida em que o número de opções aumenta e os sites de busca se solidificam como principais geradores de tráfego, o usuário se torna mais ansioso e impaciente e não terá tempo – nem disposição – para realizar uma nova busca dentro de seu site. Pelo contrário, é seu site que deve ser capaz não só de entender o que ele quer naquele momento, mas também de fornecer opções correlacionadas que possam vir a interessá-lo agora e no futuro e, caso ele desista da compra no meio do caminho, suas campanhas devem ser capazes de lembrá-lo e eventualmente oferecer um benefício para que ele volte e conclua aquela operação.

 

Em um cenário onde gerar tráfego será cada vez mais caro, é essencial que análises segmentadas sejam um estudo permanente desde o momento de escolher como, quando e em quais canais investir até a auto-adaptação do conteúdo e layout de seu site com as necessidades e anseios de seus visitantes. As redes sociais trouxeram mais um caminhão de oportunidades e uma base riquíssima de informações sobre o que seu cliente quer. Como em um conto de João e Maria, seu visitante deixa migalhas de pão ao longo do caminho que dizem muito sobre ele. A navegação dele na sua página, o que ele digita em sua caixa de busca, a palavra-chave que ele digitou antes de entrar no seu site, a localização geográfica e o histórico de outras compras são só alguns poucos (e bons) exemplos de como melhorar seu site e fazer ele se adequar como uma luva a quem está entrando.

 

Aproveite esta oportunidade, segmente e seu site deixará de vender e passará a ajudar e entregar, de forma sutil e confortável o que seu cliente quer, e ele quase não perceberá que, na verdade, está comprando.

Caio Tozzini é gerente de atendimento da Cadastra.

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