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Só o necessário

A confiança do consumidor no Brasil caiu pelo sexto
trimestre consecutivo. O índice declinou em dois pontos no primeiro trimestre
do ano, atingindo a pontuação mais baixa (74) em onze anos de histórico do
estudo da Nielsen, que mede a percepção de perspectivas de empregos locais,
finanças pessoais e intenções imediatas de gastos. “No Brasil, os consumidores estão procurando todas as
oportunidades para otimizar seus gastos doméstico. O cenário geral continua
sendo um desafio para o mercado de consumo, com crescimento negativo do PIB,
taxas elevadas de inflação  e aumento do
desemprego. Os dados de vendas no varejo da Nielsen, nos três meses encerrados
em fevereiro de 2016, apresentaram declínio de 2,1% em bens de consumo de alto
giro, e metade das categorias analisadas sofreu uma migração para marcas mais
acessíveis”, diz Luis Arjona, Managing Director da Nielsen Brasil.

O contexto incerto que esse consumidor vive faz com que sua
confiança, que é moldada por expectativas do presente e do futuro, fique
abalada. Segundo o estudo global da Nielsen, 94% dos entrevistados acreditam
que o país está em uma recessão econômica neste momento e 55% acha que a
situação permanecerá assim nos próximos 12 meses. Quase metade dos
entrevistados brasileiros (46%) pensa que as oportunidades de emprego não
estarão boas a média prazo (vs. 50% da região). No entanto, 44% acha que o
estado de suas finanças pessoais estará melhor durante o mesmo período (vs. 46%
da região).

Esta situação não tão otimista faz com que os consumidores
adotem um comportamento mais planejado e mais decidido a fazer escolhas para
equilibrar o orçamento. Com isso em mente, 47% dos entrevistados acreditam que
não é um bom momento para gastar dinheiro (vs. 48% da região). Depois de cobrir
os gastos essenciais, as principais prioridades deles para utilizar o dinheiro
excedente são pagar dívidas, cartões de crédito e empréstimos (39%),
entretenimento fora do lar (36%) e roupa nova (23%).

Na medida em que as condições econômicas melhorarem, 51% dos
entrevistados pretendem continuar economizando em gás e eletricidade, 27%
cortando gastos com telefone e 24% gastando menos com roupa nova. E quais são as
principais preocupações do brasileiro nos próximos seis meses? A economia e a
saúde ocupam os primeiros lugares no ranking. O aumento nas contas domésticas,
o equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida, assim como o aumento no preço
dos alimentos, também tiram o sono deles. 

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