Entre 2006 e 2010, a presença da mulher no sistema de consórcios vem crescendo praticamente em todos os setores de atuação do mecanismo. A maior alta foi registrada nos eletroeletrônicos e outros bens duráveis que atingiu 105%. Enquanto em 2006 a presença era de 20%, em 2010 chegou a 41%. Esse números são de três pesquisas encomendadas pela Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, junto à Quorum Brasil.
“Em razão das mulheres estarem profissionalmente atuando em todos níveis de segmentos, inclusive em lideranças empresariais, acumulando ainda, muitas vezes, a função de chefe de família, seus poderes aquisitivo e de decisão aumentaram. Com renda maior, vêm buscando novos desafios tanto para suas carreiras como para melhorar a qualidade de vida pessoal ou familiar”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac.
Outro exemplo dessa situação está no setor de imóveis. Em 2006 havia 76% de homens e 24% de mulheres participantes em grupos de consórcios, já em 2010 a relação passou para 59% masculina contra 41% feminina. Esses dados apontam uma alta de 70,8%. A pesquisa revelou ainda que os consórcios são procurados em razão de serem formadores de patrimônio pessoal ou familiar, lembrados ao lado do desejo da casa própria e da poupança como bens de futuro.
“O novo perfil mostra uma mulher moderna que alia criatividade com planejamento, especialmente nos investimentos. Além de participar de planos de previdência privada, consórcios, entre outros, ela demonstra ser uma consumidora bem informada pensando sempre no futuro, interessando-se pelo que lhe diz respeito”, reforça Rossi.
