Autor: Carlos Eres
O celular há tempos deixou de ser um simples instrumento de fazer e receber chamadas. Os avanços tecnológicos o converteram em um dispositivo em que é possível permanecer em contato, em tempo real, com diversas pessoas nos diferentes setores da vida, seja pessoal, profissional, familiar ou, simplesmente, para o mero lazer virtual, incluindo também transações financeiras.
Por isso, muitas empresas de TI vêm apostando fortemente no desenvolvimento de serviços bancários móveis, oferecendo consultoria, desenvolvimento e integração de aplicações móveis multiplataformas, consideradas tecnicamente sólidas por utilizarem componentes nativos compatíveis com diferentes sistemas operacionais, tais como iOS e Andoid, por exemplo.
Por meio de um componente de arquitetura comum, o desenvolvimento de aplicações móveis é único e independente do sistema operacional que seja executado. A utilização de tecnologias web standard, que não requerem nenhum especialista em sistemas operativos concretos, facilita o processo e viabiliza a redução do prazo da oferta ao mercado de soluções personalizadas.
Atualmente, consumidores e empresas estão começando a utilizar o celular para realizar operações comerciais e transações financeiras. A compra de aplicativos para os próprios aparelhos é um dos muitos exemplos que estão por vir. Por isso, a maioria das entidades financeiras está redesenhando seus portais bancários para celular.
Tudo para que haja o ajuste do serviço ao aparelho, integrando, entre outras ferramentas, soluções móveis e serviços baseados na geolocalização ocorra sem nenhum problema.
Porém, o uso dos dispositivos não se limita exclusivamente ao acesso ao portal do banco através do celular. É possível utilizá-lo como meio de pagamento e parte daí a proliferação dos micro pagamentos através dos aparelhos, atividade que está se tornando cada vez mais habitual entre os consumidores e clientes de instituições financeiras.
Dessa maneira, para oferecer serviços de aplicações bancárias para celular, é necessário deter um conhecimento aprofundado sobre o setor financeiro, além de um grande domínio dos processos e da tecnologia. É de extrema importância que a companhia responsável pelo desenvolvimento desses aplicativos tenha uma ampla experiência no desenvolvimento de soluções de TI e, sobretudo, tenha expertise com foco em instituições financeiras, desenvolvendo diversificadas aplicações para dispositivos móveis.
Com relação aos serviços de consultoria em mobilidade, é necessário avaliar o impacto das tecnologias móveis em produtos, serviços e processos para determinar como é possível inovar e evoluir.
Para as instituições financeiras, o desenvolvimento de aplicações móveis multiplataforma permite a oferta de um novo negócio para o cliente, através de novos processos, além de também transformar aquele1s já existentes na instituição integrando-os de maneira eficaz.
Carlos Eres é CEO da GFT Iberia e responsável pelo grupo GFT do Sul da Europa e Américas.
