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Sua empresa ainda não investe em TI verde?



Autor: Eber Lacerda

 

A desaceleração global da economia está intensificando a adoção de sistemas eficientes para o controle de gastos nas organizações e aumentando a oportunidade de negócios para fornecedores de soluções de armazenamento de dados. Porém, mesmo com o desaquecimento do mercado, os gastos com tecnologia no País devem aumentar, principalmente quando voltados para a melhora da produtividade e redução de gastos.

 

Nesse contexto, o gestor de TI que ainda não se deu conta de que as soluções “verdes”, ou como está sendo chamada no mercado, a Green IT, são meios eficientes de manter a empresa competitiva, precisa mudar de idéia rapidamente. Além, claro, de ser uma postura de sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental. Não é difícil encontrar uma companhia que não tenha planejado, para os próximos 12 meses, projetos para redução de consumo de energia ou emissão de carbono.

 

No entanto, mesmo com todo esse cenário, muitos executivos não levam esse assunto com seriedade. Por exemplo, muitos não notam o aumento do valor da conta de eletricidade porque, simplesmente, não têm acesso a elas. Mas eles perceberão, com certeza, o crescente aumento de demanda por essa energia. Servidores de alta densidade consomem cerca de 30 kilowatts por rack em alguns sistemas de desempenho. Dessa forma, alguns gestores estão transferindo seus datacenters para empresas especializadas, tornando o custo-benefício muito mais interessante.

 

Isso porque, estima-se que a conta de energia elétrica passará a ocupar o segundo lugar na lista de principais custos operacionais em 70% dos datacenters internos. Um datacenter terceirizado possui um volume maior de máquinas em um mesmo espaço, o que economiza energia, tanto para iluminação, como para refrigeração, otimizando também espaço físico e aumentando a capacidade de armazenamento de dados. Além disso, em tempos de crise, o datacenter torna-se bastante vantajoso por permitir uma maior flexbilização e adequação dos recursos necessários às curvas variáveis de demanda que o mercado vem apresentando.

 

Com visão de longo prazo, os gestores de TI, que já notaram o retorno do investimento em empresas especializadas em armazenamento de dados, sabem que um datacenter verde não economiza só energia, mas também reduz a necessidade de expansões na infra-estrutura para lidar com a demanda de mais energia e resfriamento. Porém, a redução de custos de energia é considerada hoje a maior razão para a adoção da TI Verde ou Green IT.

 

Portanto, as empresas que investem em datacenter especializados podem esperar um contínuo processo de modernização, já que este mercado investe constantemente em soluções de consolidação e virtualização de servidores, storage e equipamentos de rede, além de blade, a grande tendência do momento.

 

Outra vertente, que é a virtualização, tem se tornado cada vez mais uma prática normal, já que pode reduzir em cerca de 40% o consumo de energia. Este processo nada mais é do que um software que permite a multiplicação de uma máquina real em várias virtuais. Assim, as empresas visualizam a capacidade de processamento total disponível, independente do servidor. As aplicações não ficam restritas a um único computador e os usuários não percebem que estão compartilhando recursos.

 

Com todo esse cenário, as companhias que não se adaptarem ao conceito verde, com certeza, verão seus negócios serem atropelados pela concorrência.

 

Eber Lacerda é presidente da Matrix Internet Data Center & Telecom.

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