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Tendências da mobilidade no governo

Durante o evento M-GOV 2007 – Cidadania Móvel, foi apresentada uma pesquisa sobre os aspectos mais importantes no processo de implantação de serviços móveis no Brasil. O estudo revelou que as “aplicações efetivamente focadas em soluções de interesse do cidadão”, com 94,16%, é o principal fator para o sucesso de um serviço de M-Gov. Em segundo lugar, com 84,17%, ficaram os “investimentos na disponibilização massiva de novos serviços públicos em dispositivos móveis”.
Realizado pelo Instituto Conip, entidade não governamental de fomento de tecnologia e inovação no setor público, o estudo, que contém pareceres de conselheiros dos setores público, privado e educacional, serve como base para análise dos benefícios e empecilhos envolvendo a mobilidade dentro da área pública, e também aponta quais seriam os setores mais maduros para serem pioneiros nessa tendência. “Pela primeira vez conseguimos realizar um estudo efetivo sobre o assunto, permitindo que os gestores possam, assim, direcionar melhor os investimentos, levando em consideração não apenas o retorno que possam obter, mas também conhecendo as dificuldades que encontrarão e como atender melhor o cidadão”, comenta  Vagner Diniz, presidente do Conip.
No caso dos principais empecilhos para a implantação de uma política móvel de serviços, a maioria dos entrevistados, 81,67%, apontou o fato de que “as instituições públicas não estão preparadas, do ponto de vista gerencial, para perceber os benefícios do M-Gov, nem para gerenciar os processos necessários”. Outro obstáculo, citado por 80,42% dos entrevistados, principalmente pelos representantes do setor privado, foi o “o custo dos serviços das operadoras inviabilizam os projetos”.
Com relação à terceira pergunta, a respeito do segmento mais propenso a ser pioneiro em mobilidade, houve um consenso nas respostas. O setor de saúde foi apontado como o mais adequado para receber essa nova modalidade de serviços, principalmente em questões como agendamento e confirmação de consultas, alerta de exames, vacinação, dispensação de medicamentos, fila de transplantes, prontuários e informações ao usuário.
“Os resultados levantados são muito importantes porque, pela primeira vez, é possível enxergar com clareza o cenário de mobilidade no setor público. E, mais do que isso, a tendência de que, acompanhando a convergência já identificada em outros segmentos, a utilização de serviços móveis assumiu caráter de urgência nos planejamentos e investimentos dos gestores. O cidadão exige melhores serviços e a mobilidade é uma ferramenta para atender a essa necessidade”, avalia Diniz.
A pesquisa completa pode ser acessada em www.conip.com.br/bancodeideias/conteudo.php?origem=&tipo=4&id=33.

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