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Transformando dados em informações estratégicas

Uma das principais vantagens advindas com a internet e com a crescente capacidade de armazenamento dos bancos de dados é a facilidade na obtenção de informações. Estas tecnologias permitiram às empresas coletar milhares de dados relacionados a seus negócios, oriundos de diversas aplicações como ERP e CRM, inclusive de sistemas legados. Se por um lado o avanço tecnológico coloca à disposição uma verdadeira avalanche de dados, a que se pensar em como filtrá-los e torná-los disponíveis. É neste contexto que vemos milhares de informações valiosas misturadas com lixo e nos defrontamos com a necessidade de distingui-las, interpretá-las e justificá-las. Na verdade, não vale nada acumular informações se ninguém conseguir analisá-las.
É aí que entra um conceito bastante difundido no mercado de Tecnologia da Informação: o Business Intelligence (BI) ou Inteligência Empresarial, composto por um conjunto de ferramentas especialmente desenvolvidas para armazenar, extrair e fazer a manutenção, de forma seletiva e analítica, dos dados relevantes ao negócio. Temos ao nosso alcance vários recursos altamente eficazes nas soluções de BI como o data warehousing, um repositório central de dados e o data mining ou mineração de dados. Além do ETL (extraction, transformation and load) para extração e transformação dos inputs acumulados e o OLAP (online analytical processing ou processo analítico online).

O Business Intelligence permite olhar a organização como um todo, em busca de pontos dentro dos processos de negócio que possam ser usados como vantagem competitiva. Trata-se de informação útil, oriunda de histórico, da análise, da pesquisa, do estudo, etc. É desta forma que executivos encontram entre os bits e bytes armazenados, conhecimento sobre o mercado, a concorrência, os clientes, os processos de negócio, a tecnologia a fim de antecipar mudanças e ações dos competidores. É possível também aprender com os sucessos e as falhas dos outros, rever suas próprias práticas de negócio e toda sorte de conhecimento que possa trazer vantagem competitiva para a organização.

De fato, o BI veio para simplificar a vida das empresas, apresentando-se como a melhor opção de apoio a decisões. Na medida que permite acessar a base de dados e gerar relatórios específicos do negócio, garante ampla visão da empresa para informar, analisar, otimizar e planejar. Tudo, graças a um processo que envolve coleta, qualificação, transformação, análise e distribuição das informações. Se todas estas etapas são importantes, a qualificação é a mais crítica. Devemos nos ater mais detidamente às bases de dados confusas, muito comuns nas corporações, que apresentam, inclusive, duplicação de informações em chaves primárias diferentes, o que pode impactar na credibilidade do sistema e gerar distorções.
Vale lembrar também que a ferramenta demonstra informações e cenários baseados em premissas estabelecidas pelo usuário e que a tomada de decisão é sempre humana. Além disso, o conceito de Business Intelligence não é novidade. É um novo nome para uma preocupação antiga, que os padrões globalizados tornaram imprescindível: a transformação de simples dados em informações estratégicas. Felizmente, hoje, há ferramentas ao alcance de todos.
Ana Palubinskas é pre-sales consultant da Baan Brasil ([email protected]).

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