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Três lições dos CEOs acima da média

As turbulências políticas e econômicas ao redor do mundo têm tornado o trabalho dos CEOs cada vez mais desafiador. Porém, tempos de incerteza não impedem o crescimento. Para entender o que diferencia as lideranças de empresas vencedoras, a McKinsey avaliou o trabalho de mais de 600 CEOs ao longo de 10 anos. O levantamento destacou as características comuns ao seleto grupo dos 5% de CEOs que conseguiram, ao longo de sua gestão, elevar em mais de 500% o retorno aos acionistas.
A lista de CEOs excepcionais inclui líderes que apresentam desempenho notável em circunstâncias incomuns, por exemplo, guiando a empresa no processo de falência e retornando com sucesso aos mercados públicos. Também há os que conseguiram entregar os maiores retornos por meio do reposicionamento estratégico e da disciplina operacional ao longo de muitos anos, dentro das mais normais condições econômicas. A seguir, confira as três lições dos CEOs acima da média:
1 – O fator ´outsider´
Pesquisa McKinsey detectou que CEOs trazidos do mercado tendem a alavancar mais modificações estratégicas do que os crescidos dentro da empresa – por isso, superam seus pares ao longo da gestão. De acordo com o levantamento, os CEOs excepcionais têm duas vezes mais probabilidade de terem sido trazidos de fora da empresa. Ainda assim, 55% dos CEOs acima da média chegaram ao cargo por promoção interna. Segundo a McKinsey, isso indica que os funcionários de carreira podem se mover de forma agressiva e obter resultados excelentes. Mas isso significa cultivar o ponto de vista de um estranho para desafiar a cultura da empresa com maior objetividade e superar a inércia organizacional que às vezes limita a extensão de ação de um insider.
2 – Ações estratégicas
CEOs acima da média são significativamente mais propensos a promover uma revisão estratégica da empresa em seus dois primeiros anos de trabalho. A mudança de direção estratégica normalmente requer a liberação de recursos, reduzindo os custos em setores de menor prioridade. Embora os programas de redução de custos sejam um movimento que não costuma provocar arrependimento nos CEOs no geral, esse seleto grupo tem apetite acima da média por esse tipo de iniciativa.
3 – Equilíbrio organizacional
O redesenho das organizações parece ser uma ferramenta comum ao kit dos CEOs de alto desempenho – e particularmente importante para os que assumiram empresas de baixo desempenho. Mas os líderes acima da média não costumam fazer esse tipo de ação antes de dois anos no cargo. De acordo com a pesquisa, o dado pode ser parte da estratégia: CEOs que herdaram empresas de alto desempenho podem prejudicar o processo por meio de uma restruturação. Há também um número determinado de iniciativas e mudanças que os funcionários são capazes de absorver em um curto espaço de tempo.

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