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Tudo passa, até a crise

Há poucos anos, o Brasil havia entrado em um momento positivo, tanto econômico quanto social. Por conta de medidas do Governo, houve uma grande ascensão da classe média, a taxa de emprego subiu e o acesso ao crédito ficou mais fácil, fazendo com que o consumo tivesse uma elevação considerável. Foram anos prósperos. Não por menos, empresas e consumidores viveram uma grande euforia de números positivos, tão grande que o impacto com a crise financeira também teve a mesma proporção, senão maior. Ainda que acredite que esse atual momento seja reflexo de uma situação criada internamente no País, por uma falta de visão de conjunto e futuro dos governantes, Romeu Chap Chap, presidente da Construtora Chap Chap, vê que também faz parte de um ciclo natural das coisas. “Não tem euforia que permaneça, não existe nada que só cresça. Tudo que é exagerado acaba voltando ao seu estágio anterior.”
Assim, o executivo ressalta que entre os desafios trazidos pela crise, o principal é fazer com que empresas e consumidores fiquem atentos para não gastarem mais do que suas capacidades aquisitivas e tenham projeção de futuro. Para ele, tal fase atual não deixa de ser um preço que todos estão pagando por um descontrole assumido nos tempos de vacas gordas. “Uma faixa enorme da nossa população assumiu uma posição de consumo grande, o Governo abriu e facilitou o financiamento e chegou uma hora que as pessoas assumiram muitas dívidas e de repente, chegou a recessão. Foi um preço a se pagar para todos”, conta. Sem contar ainda que, com esse mundo globalizado de hoje, fica cada vez mais difícil não se afetar por problemas externos. Se antigamente os problemas econômicos externos demoravam em chegar aqui, ou nem chegavam, hoje, está a um clique de distância, o que também não deixa de afetar a situação nacional.
Mas, por mais difícil que esteja esse atual momento, Chap Chap declara que é preciso pensar positivo. Tanto que o caminho para driblar esses problemas econômicos e políticos é acreditando que vão passar. “Geralmente, as crises econômicas brasileiras levam um tempo para maturação, um ano, dois, quatro nos, isso não é nada para um país. Mas aqui as empresas se prepararam para essas crises”, diz. E, inclusive, esse mundo globalizado que pode nos afetar deforma mais rápida, também faz com que as coisas mudem em uma velocidade maior. Além do que, ele lembra que soluções já foram e estão sendo criadas, tanto pelos governantes quanto empreendedores, para corrigir os erros e fazer com que o amanhã seja mais fácil. “Eu não acredito que as coisas vão estar pior no ano que vem, porque muitas correções de rumos já foram feitas.”
Por conta disso, o executivo crê que é essencial que empresas estejam participantes e ativas no mercado, em debates e na troca de informações, a fim de manter todos informados e cientes sobre as condições nacionais e internacionais. “Sempre é bom você continuar ouvindo, aprendendo, comunicando-se. Principalmente, em um momento desses de uma crise econômica e político-social.” Chap Chap será um dos participantes do painel “O Brasil em Tempos de Mudanças”, no XIV Encontro com Presidentes, da ClienteSA. “A importância de participar desse evento é dessa finalidade, de nessa comunicação, ouvir e planejar um pouco para o futuro.”
 
Serviço
XIV Encontro com Presidentes
Dia: 26 de novembro
Horário: das 08h às 14h30
Local: Espaço do Bosque (Rua Werner Von Siemens, 111 – Lapa de Baixo/ São Paulo)
Para mais informações: http://eventos.clientesa.com.br/143/xiv-encontro-com-presidentes/home.aspx

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