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Uma prova de carinho

A personificação da marca não deixa de ser um diferencial de mercado, vide hoje que são poucas empresas que fazem uso dessa estratégia e com sucesso. Mas ela vai além de apenas dar uma voz e uma imagem à marca, pois facilita a união entre empresa e cliente e, ainda, humaniza o contato, bem como o relacionamento. “Relacionamento faz parte da identificação e por isso, uma persona é importante”, afirma Eric Hayashi, head of marketing da SambaAds.
Quando há um personagem interagindo com os clientes, o relacionamento, inclusive, fica mais palpável. Talvez, por isso, o público se mostre favorável a essa técnica, pois mesmo sabendo que aquela pessoa é fictícia, é melhor do que do que uma gravação no atendimento telefônico. Além disso, “pode ajudar a elevar o valor da marca para o mercado, além de facilitar a forma como todos na empresa devem se comunicar com os clientes”, adiciona o executivo. Para ele, é uma maneira mais simples, direta, honesta e transparente de se comunicar com o público, fatores que o outro lado valoriza muito.
Um case de sucesso de brand persona é o trabalho do PontoFrio com o pinguim. O mascote da marca conversa com os clientes de igual para igual, mostrando-se atualizado com os acontecimentos do mundo e aproveitando-os para divertir, engajar e encantar os usuários da Internet, seus clientes ou não. “Eles compreenderam tão bem quem são as personas que seguem o canal deles no Twitter, que o pinguim se tornou realmente uma pessoa muito forte”, conta Hayashi. “Conheço muitos colegas que começaram a comprar na PontoFrio por causa desse atendimento prestado.”
Como bem levantou o executivo, é preciso identificar muito bem quem será esse público-alvo que se deseja conversar e manter uma relação mais próxima. Para, assim, poder construir um personagem com características próximas desse consumidor. Caso contrário, a chance de identificação e proximidade será pequena. “Nessa etapa, é importante não colocar o ‘achismo’, mas fazer uma pesquisa e ter informações mais fidedignas sobre a persona”, aconselha ele. É necessário saber também o que motiva esse cliente, o que o incomoda e seus desejos de vida, para trabalhar a comunicação e, inclusive, a aparência desse personagem em cima desses pontos. “Com isso, você conseguirá alinhar a sua comunicação, o tom, a velocidade, linguajar, etc.”

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