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Uma questão de sustentabilidade

A tecnologia e a vida moderna podem ter contribuído – e muito – para o desenvolvimento da economia compartilhada. Mas, para o COO da OLX, Marcos Leite, outro fator foi essencial para o seu sucesso: o conceito de sustentabilidade. Segundo o executivo, as pessoas estão mais econômicas e têm o consumo baseado mais no uso do que na posse em si. “Cada vez mais observamos que as pessoas têm se desapegado das coisas. A OLX, por exemplo, tem caminhado no sentido contrário da crise, pois alimentamos uma nova forma de consumo onde o vendedor pode reciclar um produto de boa qualidade que está parado em casa, vendendo para alguém que tem a oportunidade de adquirir um item até 70% mais barato”, comenta. Ou seja, é uma relação em que todos saem ganhando. 
E a prova de como essa realidade está sendo cada vez mais uma opção é o fato de que, entre abril de 2015 a abril de 2016, a OLX teve um aumento de 86% em número de novos anúncios da plataforma. “A preocupação com a sustentabilidade tem se entendido para além do ambiente. O incentivo à reciclagem e à reutilização de objetos faz com que as pessoas encontrem maneiras de desapegar das coisas, mas sem torná-las inúteis, porque o que não serve para um hoje pode ser ouro para outra pessoa amanhã”, adiciona o executivo. Ele ainda comenta que o consumo sustentável e voltado à economia compartilhada já é uma tendência forte em outros países. 
Tanto que a Schibsted, uma das operadoras da empresa de classificados online, pesquisou em cinco países (Espanha, Itália, Noruega, Suécia e França) que foram salvos 12,5 milhões de toneladas de emissão de gás carbônico com a utilização da plataforma. Isso porque foi calculou o quanto a compra de um produto usado economiza ante a produção de um novo. “Já o brasileiro está se acostumando e aderindo a este tipo de consumo. Comparando ao mês de abril de 2015, com abril de 2016, a OLX teve 104% de crescimento no número de itens vendidos, demonstrando essa mudança de comportamento”, aponta Leite.    
Da mesma forma, que a economia compartilhada também já é algo mais disseminado e presente na Europa. Porém, o COO vê que essa realidade também está avançando rapidamente no mercado brasileiro e cada vez mais fará parte da vida dos consumidores daqui. “No Brasil, a cultura do ‘desapega’ também está se difundindo rapidamente. Atualmente, temos cerca de 15 milhões de anúncios ativos, com uma média de aproximadamente cinco milhões de contatos diários entre compradores e vendedores”, diz. E um lado positivo é que esse tipo de consumo (venda e compra de produtos usados) atende uma demanda de todos os perfis de clientes, não havendo um público-alvo que possa aderir. Uma vez que em todos os nichos há pessoas que possuam produtos para serem vendidos.
Independente do público, o executivo alerta que a experiência oferecida deve ser ponto importante para a empresa, não importando qual seja sua área de atuação. “É muito importante que o usuário tenha uma boa experiência, seja comprando ou vendendo, ou apenas navegando no site. A satisfação é um fator chave para que ele volte”, comenta. “Também investimos muito em tecnologia e big data a fim de proporcionar a melhor experiência, oferecendo uma navegação assertiva. Temos uma equipe de Customer Lifecycle Management (CLM) dedicada a trazer valor agregado à jornada dos usuários por meio de diferentes métricas”. Afinal, nesses cinco primeiros meses do ano, nove milhões de produtos já foram vendidos na OLX e a cada um minuto, 46itens são anunciados. “Se o cliente consegue publicar um anúncio e efetivar a venda, é claro que ele vai voltar a anunciar”, finaliza

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