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Vamos pensar nos outros!

O Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, segundo dados do IBGE. Ou seja, cerca de 25% de toda população brasileira. Mas, por mais que um quarto das pessoas seja uma representatividade grande, por que os portadores de deficiência ainda encontram tantos problemas com acessibilidade? Por mais que essa seja uma questão que possui uma grande responsabilidade pública, como os deficientes também são consumidores, muitas empresas investem na acessibilidade como maneira de aproximação desse público.
A diretora executiva da Affonso & Araujo Consultoria, Dolores Affonso, explica que, inclusive, investir em acessibilidade e se tornar aberta para todos os consumidores é uma missão fundamental para qualquer organização, até no trabalho de ajudar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Afinal, “há consumidores deficientes de todas as classes sociais. Não escolhendo ricos ou pobres, homens ou mulheres, jovens ou idosos”, como complementa.  Ao seguir por tais estratégias, a executiva ainda ressalta que há grandes possibilidades de as empresas aumentarem a sua capacidade de fidelização, porque como são poucas as organizações que investem em algo do tipo, elas acabam se diferenciando e sendo tanto reconhecidas como recomendadas.
Além disso, o negócio também terá a certeza consigo de que estará oferecendo bem-estar e fazendo com que os clientes se sintam bem. Sem contar que os consumidores terão a segurança de que serão atendidos de maneira adequada e de que suas necessidades também serão realizadas, assim como qualquer outro cliente. “Mas o diferencial competitivo vai além das pessoas com deficiência. Uma empresa acessível e inclusiva tem funcionários mais satisfeitos, motivados e eficazes, o que a torna, mais produtiva e agrega mais qualidade aos produtos, ao atendimento etc”, explica Dolores. “Além, é claro, de maior visibilidade e melhor conceito perante o mercado, por ter mais responsabilidade social.”
 Na verdade, como já dito, o benefício vai muito além do cliente deficiente, pois não é preciso possuir uma deficiência para usufruir de alguma acessibilidade. Por exemplo, rampas de acesso podem ser vantajosas para idosos ou grávidas, maior espaço para locomoção é positivo para todos, estabelecimentos que possuam cardápios ou preços com fontes maiores ajuda a leitura de todos, tendo problemas na vista ou não. “Um site com boa navegabilidade, fontes grandes, contraste não é bom só para a pessoa com deficiência, mas para qualquer pessoa que navegue pela internet”, acrescenta a diretora. 
Ou seja, é o oferecimento de conforto e uma experiência aprazível a qualquer consumidor, sendo mais um fator para aumentar o encanto da marca. “O conceito de acessibilidade é permitir que aquela empresa, espaço, produto, bem, esteja disponível e acessível a qualquer pessoa, em qualquer momento, seja ela pessoa com deficiência ou não”, aponta ela. Mas é sempre importante ter em mente que é sempre importante respeitar os direitos das pessoas. “Não devemos esquecer de sempre pensar nos outros.”

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