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Vantagem competitiva

O marketing digital já não dá mais para ser visto como uma opção. Estudos do MIT, Massachusetts Institute of Technology, apontam que as empresas que melhor investem na presença digital têm lucro 26% maior que os concorrentes. Pesquisa do ESPM Media Lab mostraram que há relação entre os indicadores de mídias digitais, como audiência do site e visualizações de vídeos no Youtube com o lucro das empresas brasileiras. “Hoje, investir em marketing digital é importante para que a empresa tenha uma vantagem competitiva sobre os concorrentes”, comenta Cláudio Oliveira, supervisor da trilha de Negócios Digitais, no curso de Administração da ESPM-SP.
Isso porque o marketing digital serve como uma via de duas mãos. De um lado permite saber mais sobre os clientes, pois as interações na Internet deixam rastros visíveis para o executivo de marketing. “Por exemplo, é possível saber quais as preferências do consumidor ao acompanhar seus hábitos na Internet.” Por outro lado, o professor segue dizendo que o marketing digital, pode se tornar um veículo de mídia bastante segmentado, “oferecendo a mensagem correta para cada público, podendo chegar até numa comunicação um para um, como no caso das mídias sociais”.
No entanto, ele pontua que apenas o investimento em si, não é suficiente. “Esse investimento precisa ser acompanhado de uma ampla discussão sobre como integrar o marketing digital com a estratégia da empresa.” Segundo o executivo, as empresas devem investir na estrutura interna, criando novos cargos e implantando tecnologias, que permitam que seus processos sejam aderentes à velocidade das mídias digitais. “O marketing digital agregou uma complexidade ao processo de marketing das empresas sem precedentes. Para que consigam sustentar as estratégias digitais, as empresas precisam de profissionais cada vez mais diferenciados, difícil de serem contratados e mais difícil ainda de manter”, acrescenta.
TENDÊNCIAS
Nesse sentido, Oliveira acredita, inclusive, que o marketing digital caminha para cada vez mais se tornar um ouvido atento às demandas do cliente, e só depois de promoção das mensagens da empresa. “Empresas que não articulam um diálogo com o consumidor na Internet, ou que simulam um diálogo, tem a sua reputação diminuída em pouco tempo.” Tanto que, na visão dele, estratégias product out, que veiculam mensagens sem ter a devida sensibilidade de entender o consumidor, devem perder espaço. No sentido oposto, uma comunicação mais atenta aos anseios do consumidor e com o target mais bem definido, vão se sobrepor. “Na verdade, essa é uma lógica natural do bom marketing de relacionamento, seja digital ou não, a diferença é que a Internet tem fornecido cada vez mais ferramentas para isso”, completa.
Até por conta dessa importância de conhecer o consumidor, o professor da ESPM coloca o big data como uma das tendências para esse ano. “Ele vem com cada vez mais força, cada vez mais as empresas incorporam tecnologias e habilidades para entender o consumidor.” Junto a isso, ele pontua ainda o inbound marketing ou produção de conteúdo em sites, blogs, plataforma de vídeos, entre outros, para angariar o interesse e o engajamento dos consumidores, também como tendência. “A utilização de bots ou programas de computador que monitoram e podem responder automaticamente ao consumidor como o Siri da Apple, deve se disseminar”, acrescenta.

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Vantagem competitiva?

Entre os dias 29 e 30 de outubro de 2013, acontecerá o I Fórum Executivo com o tema “Resultados Inovadores em Negócios: como transformar Conhecimento em Vantagem Competitiva?”, promovido pela Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, SBGC. O evento tem como objetivo reunir empresários de diversos setores para mostrar como as técnicas de gestão do conhecimento podem melhorar os negócios. 
Serviço
Fórum Executivo da SBGC
Data:  29 e 30 de outubro de 2013
Local:  Maksoud Plaza Hotel – Alameda Campinas, 150 – São Paulo – Brasil.
Mais informações no site http://www.sbgc.org.br/sbgc/forum-executivo

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Vantagem competitiva?

Com grande volume de informações, a cada dia a importância de uma ferramenta de análise em uma empresa se torna maior. Segundo Cecília Teixeira, engenheira de soluções da Verint Enterprise Intelligence Solutions, o investimento em análise de dados traz uma série de benefícios.  “Por exemplo, as empresas já são obrigadas a armazenar chamadas. Quando ela consegue alinhar o que o cliente está realmente falando naquele universo de chamadas, ela consegue descobrir ações que os seus competidores estão tomando. Então tem uma enorme vantagem competitiva, por simplesmente ter utilizado uma ferramenta de análise sobre dados que eu já era obrigada a armazenar”, explica.
Existem múltiplas formas de análise que as empresas podem utilizar, segundo Cecília. “Uma coisa muito comum que toda empresa faz, em maior ou menor grau, é a simples utilização de relatórios para a consolidação de dados. Outras formas de análise de dados seriam, por exemplo, consultas esporádicas em cima de aplicações. Por exemplo, cada usuário numa empresa recebe centenas de e-mails por dia, e são dados que estão permanentemente armazenados na empresa, e esporadicamente ela vai fazer uma consulta sobre o histórico”, explica. Partindo desses modelos simples de análise, a executiva acrescenta que as empresas evoluem para ferramentas que são mais desenhadas para cada situação. 
Um exemplo é a ferramenta de speech analytic, uma análise de dados não estruturados, que é a voz do cliente.  “Esse software analisa o que foi falado nas chamadas e apresenta uma consolidação, uma classificação das chamadas de maneira automática. Então ele sabe, por exemplo, que em um determinado dia, 4% das chamadas eram clientes reclamando de um produto específico. E outros 20% eram clientes reclamando de algum serviço que a empresa executou. Tudo isso analisando o conteúdo da fala das pessoas”, explica Cecília. Além dessa ferramenta, outras estão no mercado, com diversas funções, como por exemplo, análise de comunicações de textos, ou avaliação de processos que os funcionários estão executando, possibilitando que a empresa corrija se houver algo errado, ou mude estratégias. 
O uso de ferramentas de análise também ajuda no relacionamento com o cliente, uma vez que a empresa pode detectar uma falha no processo e, de forma imediata, resolver o problema. “Para o cliente, isso representa que ele vai se decepcionar com o serviço e atendimento que a minha empresa presta, com menor freqüência”, afirma Cecília. Segundo a executiva, apesar de ainda precisar de mudanças, cada vez mais as empresas têm identificado a importância de investir em análise de dados para melhorar a gestão. “As empresas ainda não estão certas sobre tecnologia, sobre o melhor fornecedor, e isso é uma coisa que deve ser amadurecida no mercado. Mas eu acredito que o uso das ferramentas tem se acelerado, porque realmente as empresas têm percebido que quem não for por esse lado vai ficar para trás na competição”, conclui.

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Vantagem competitiva



A Motorola tem um planejamento diferenciado de sustentabilidade. Isso porque os profissionais que organizam a área cuidam também das preocupações com segurança no trabalho e saúde ocupacional. Dessa forma, além de reciclabilidade do telefone, consumo de energia elétrica e tamanho da embalagem, a empresa também avalia toxidade e segurança durante o processo de desenvolvimento dos produtos.

 

Uma iniciativa que abordou todos esses princípios foi a isenção de metais pesados dos aparelhos. Nenhum dos produtos fabricados no Brasil leva cádmio, mercúrio, chumbo, cromo hexavalente e retardantes de chama à base de bromo. “Além do benefício ambiental, o processo produtivo tornou-se mais seguro aos funcionários devido à baixa toxidade da matéria prima e insumos”, indica Luiz Ceolato, consultor de meio ambiente, saúde e segurança da Motorola Mobility Brasil. Além disso, o executivo aponta que houve uma redução da periculosidade dos resíduos gerados no processo produtivo, fazendo com que a reciclagem ou disposição final seja ambientalmente mais segura.

 

A mudança demandou além da pesquisa de agressividade, um maior investimento, pois a eliminação dos metais elevou o custo de produção dos aparelhos. Entretanto, o executivo acredita que, mesmo dando uma despesa maior, o produto adquiriu vantagem competitiva: uma maior receptividade de mercados com leis ambientais fortes. Segundo Ceolato, os equipamentos fabricados no Brasil podem ser vendidos em qualquer mercado, inclusive o restrito mercado europeu. “O principal ganho de iniciativas assim é relacionado à imagem da empresa com os clientes”, conclui o executivo. Além disso, os custos com exames médicos ocupacionais foram reduzidos.

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Vantagem competitiva



Em um cenário cada vez maior de competitividade, a força da marca pode ser o fator de diferenciação de uma empresa. Para Eduardo Felberg, gerente de imagem corporativa e marcas da Petrobras, a força da marca pode criar vantagem competitiva com a fidelização dos clientes. “Uma marca diferencia, destaca, facilita e reforça o estabelecimento de uma relação emocional entre os consumidores e as empresas”, afirma. Em entrevista exclusiva à ClienteSA, Felberg fala da importância da marca nos negócios e como ela pode ser trabalhada no relacionamento com os clientes.

 

ClienteSA – Qual o valor que a marca cria para a empresa? E como ela pode influenciar os consumidores?

Eduardo Felberg – Uma marca diferencia, destaca, facilita e reforça o estabelecimento de uma relação emocional entre os consumidores e as empresas. Em um mundo de várias promessas e várias alternativas, uma marca transmite mensagens que atingem diretamente os interesses e aspirações dos consumidores, e propicia a criação de uma relação baseada em vínculos emocionais.

 

As marcas criam vantagem competitiva sustentável de longo prazo? Como?

Sim, as marcas fortes podem criar uma vantagem competitiva ao aumentar o nível de fidelização dos consumidores e ao estabelecer uma maior blindagem decorrente de uma forte reputação.

 

De que forma a gestão de clientes tem um impacto na construção da marca?

O impacto é direto porque a perda de cliente implica na perda de receita e, conseqüentemente, em uma escala constante, perda de valor da marca. Além disso, da mesma forma, o poder dos clientes por meio do boca a boca e da Internet deve ser gerenciado porque podem colaborar para a construção ou destruição de uma marca, de forma muito rápida.

 

Qual a importância das empresas terem uma estrutura, estratégia e cultura condizentes com a promessa e proposta de valor oferecidas pela marca e anunciadas pela publicidade?

Nos dias de hoje, de forte competição e grande cobrança por transparência e responsabilidade social, a coerência entre o discurso (a promessa) e a prática é fundamental para a sustentabilidade das organizações. E isso só se sustenta se estiver internalizado na estratégia e na cultura organizacional.

 

Quais ações de marketing se tornaram as maiores apostas das empresas nos últimos anos para construir ou manter a marca?

Publicidade, relacionamento web, atendimento a clientes, marketing de relacionamento, marketing direto, programas de fidelização e atendimento em pontos de vendas. Esta resposta é muito dependente do segmento de negócio em que a empresa atua. Para algumas empresas, as apostas melhores se dão pelo uso da web e para outras por meio do ponto de venda físico.

 

No caso do atendimento, como as empresas têm investido para que o cliente tenha uma boa percepção da marca?

No caso do atendimento, qualquer que seja a ferramenta, o cliente tem que perceber compromisso e coerência. A falta de transparência, o descumprimento de promessas e o mau atendimento são críticas para a formação de uma má percepção da marca.

 

Além do marketing e da publicidade, como as outras áreas das empresas podem colaborar para fortalecer a identidade da marca?

Entendemos que a construção da marca é feita de forma diária, constante e é responsabilidade de todas as áreas. Qualquer que seja o ponto de contato do consumidor, mesmo que por meio de um intermediário, impacta a identidade da marca.

 

As fusões e aquisições podem interferir no relacionamento com os clientes e na imagem da marca?

O resultado para a imagem dependerá de como se dá o processo de fusão e aquisição e de quanto similares ou distintas são a força das respectivas marcas e reputações. Se, por exemplo, ocorre a aquisição de uma marca mais forte por uma marca mais fraca e a segunda prevalece, certamente existirá uma percepção de perda por parte dos clientes.

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