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Varejo de resultados

(*)Marcos Andrade


Sem a menor sombra de dúvida, 2004 marcou a retomada do setor varejista brasileiro, projetando um cenário alentador para o próximo ano. Ainda que 2003 não seja exatamente um parâmetro confiável, pois a economia do país andou para trás, os sinais de revitalização do segmento foram evidentes, trazendo expansão de toda a cadeia ligada ao varejo.

É bem verdade que o incremento dos negócios poderia ter sido expressivamente maior, caso nossas autoridades governamentais tivessem deixado o excesso de conservadorismo ceder lugar a uma necessária dose de estímulo à produção e ao consumo, com a redução gradativa das taxas básicas de juros e a devida correção da carga tributária que tanto molesta o empresariado, sobretudo os pequenos e médios.

Deixando, porém, as lamentações de lado, podemos dizer que boa parte dos avanços conquistados pelo varejo neste ano se deve à cada vez mais evidente profissionalização do setor. Lojistas dos mais diversos segmentos passaram a entender que, mais do que esperar o cliente bater à porta, é imprescindível o esforço redobrado para atrai-lo, sem, no entanto, entrar na arriscada e autofágica guerra de preços.

Nesse sentido, apostar nos diferenciais do ponto de venda e no aprimoramento das relações com o cliente torna-se um imperativo. E, consequentemente, o investimento em visual merchandisign, para que o espaço da loja seja efetivamente um chamariz e faça a diferença, aflorou à consciência do bom varejista.

O exemplo sintomático dessa mudança de postura é a busca incessante pela qualidade dos equipamentos adquiridos pelas lojas – mobiliários, check-outs, manequins, sistemas de iluminação, softwares de gerenciamento do estoque e gôndolas, por exemplo – e de serviços especializados em consultoria e projetos para o varejo.

Em 2004, pela primeira vez na história, uma feira internacional de store design e in store marketing, realizada anualmente em Las Vegas, chegou ao Brasil. A GlobalShop South America, realizada no segundo semestre em São Paulo, superou expectativas, assim como o 1º Congresso Sul-Americano de Varejo, promovido pela Abiesv em seu primeiro ano de existência.

O varejo de resultados demanda ousadia, estratégia planejamento e, principalmente, investimento em qualidade. O mix de produtos não será suficientemente atrativo se, paralelamente, não houver a preocupação com a qualidade do ambiente que o cliente percorre antes de comprar. E as decisões de compra, por vezes, ocorrem ali, no ponto de venda, conforme reiteradas pesquisas de mercado.
Não falamos, aqui, em dispêndios vultosos. Há projetos de bom gosto para todos os bolsos e para os mais diversos segmentos do varejo, desde o bar até a loja de grife. O grande passo do lojista é apostar na especialização, ou seja, em empresas do setor de equipamentos e serviços com expertise nesse segmento específico da economia.

A boa notícia é que, com o reaquecimento da economia neste ano, mais varejistas, incluindo os de pequeno porte, passaram a investir em diferenciais para seus estabelecimentos como estratégia de venda e fidelização. A figura do arquiteto de varejo ganhou destaque, e a busca por referências em qualidade da indústria de equipamentos também ganhou mais força.

Naturalmente que a profissionalização do varejo é um processo gradual, que depende sobretudo de uma modificação na cultura e nos padrões vigentes. Mas os avanços obtidos em 2004 representam, efetivamente, alguns bons degraus na busca por competitividade e resultados sustentados.

*Marcos Andrade é empresário e presidente da Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo)

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(*)Marcos Andrade

Sem a menor sombra de dúvida, 2004 marcou a retomada do setor varejista brasileiro, projetando um cenário alentador para o próximo ano. Ainda que 2003 não seja exatamente um parâmetro confiável, pois a economia do País andou para trás, os sinais de revitalização do segmento foram evidentes, trazendo expansão de toda a cadeia ligada ao varejo.

É bem verdade que o incremento dos negócios poderia ter sido expressivamente maior, caso nossas autoridades governamentais tivessem deixado o excesso de conservadorismo ceder lugar a uma necessária dose de estímulo à produção e ao consumo, com a redução gradativa das taxas básicas de juros e a devida correção da carga tributária que tanto molesta o empresariado, sobretudo os pequenos e médios.

Deixando, porém, as lamentações de lado, podemos dizer que boa parte dos avanços conquistados pelo varejo neste ano se deve à cada vez mais evidente profissionalização do setor. Lojistas dos mais diversos segmentos passaram a entender que, mais do que esperar o cliente bater à porta, é imprescindível o esforço redobrado para atrai-lo, sem, no entanto, entrar na arriscada e autofágica guerra de preços.

Nesse sentido, apostar nos diferenciais do ponto de venda e no aprimoramento das relações com o cliente torna-se um imperativo. E, consequentemente, o investimento em visual merchandisign, para que o espaço da loja seja efetivamente um chamariz e faça a diferença, aflorou à consciência do bom varejista.

O exemplo sintomático dessa mudança de postura é a busca incessante pela qualidade dos equipamentos adquiridos pelas lojas – mobiliários, check-outs, manequins, sistemas de iluminação, softwares de gerenciamento do estoque e gôndolas, por exemplo – e de serviços especializados em consultoria e projetos para o varejo.

Em 2004, pela primeira vez na história, uma feira internacional de store design e in store marketing, realizada anualmente em Las Vegas, chegou ao Brasil. A GlobalShop South America, realizada no segundo semestre em São Paulo, superou expectativas, assim como o 1º Congresso Sul-Americano de Varejo, promovido pela Abiesv em seu primeiro ano de existência.

O varejo de resultados demanda ousadia, estratégia planejamento e, principalmente, investimento em qualidade. O mix de produtos não será suficientemente atrativo se, paralelamente, não houver a preocupação com a qualidade do ambiente que o cliente percorre antes de comprar. E as decisões de compra, por vezes, ocorrem ali, no ponto de venda, conforme reiteradas pesquisas de mercado.

Não falamos, aqui, em dispêndios vultosos. Há projetos de bom gosto para todos os bolsos e para os mais diversos segmentos do varejo, desde o bar até a loja de grife. O grande passo do lojista é apostar na especialização, ou seja, em empresas do setor de equipamentos e serviços com expertise nesse segmento específico da economia.

A boa notícia é que, com o reaquecimento da economia neste ano, mais varejistas, incluindo os de pequeno porte, passaram a investir em diferenciais para seus estabelecimentos como estratégia de venda e fidelização. A figura do arquiteto de varejo ganhou destaque, e a busca por referências em qualidade da indústria de equipamentos também ganhou mais força.

Naturalmente que a profissionalização do varejo é um processo gradual, que depende sobretudo de uma modificação na cultura e nos padrões vigentes. Mas os avanços obtidos em 2004 representam, efetivamente, alguns bons degraus na busca por competitividade e resultados sustentados.

*Marcos Andrade é empresário e presidente da Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo)

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(*)Marcos Andrade

Sem a menor sombra de dúvida, 2004 marcou a retomada do setor varejista brasileiro, projetando um cenário alentador para o próximo ano. Ainda que 2003 não seja exatamente um parâmetro confiável, pois a economia do País andou para trás, os sinais de revitalização do segmento foram evidentes, trazendo expansão de toda a cadeia ligada ao varejo.

É bem verdade que o incremento dos negócios poderia ter sido expressivamente maior, caso nossas autoridades governamentais tivessem deixado o excesso de conservadorismo ceder lugar a uma necessária dose de estímulo à produção e ao consumo, com a redução gradativa das taxas básicas de juros e a devida correção da carga tributária que tanto molesta o empresariado, sobretudo os pequenos e médios.

Deixando, porém, as lamentações de lado, podemos dizer que boa parte dos avanços conquistados pelo varejo neste ano se deve à cada vez mais evidente profissionalização do setor. Lojistas dos mais diversos segmentos passaram a entender que, mais do que esperar o cliente bater à porta, é imprescindível o esforço redobrado para atrai-lo, sem, no entanto, entrar na arriscada e autofágica guerra de preços.

Nesse sentido, apostar nos diferenciais do ponto de venda e no aprimoramento das relações com o cliente torna-se um imperativo. E, consequentemente, o investimento em visual merchandisign, para que o espaço da loja seja efetivamente um chamariz e faça a diferença, aflorou à consciência do bom varejista.

O exemplo sintomático dessa mudança de postura é a busca incessante pela qualidade dos equipamentos adquiridos pelas lojas – mobiliários, check-outs, manequins, sistemas de iluminação, softwares de gerenciamento do estoque e gôndolas, por exemplo – e de serviços especializados em consultoria e projetos para o varejo.

Em 2004, pela primeira vez na história, uma feira internacional de store design e in store marketing, realizada anualmente em Las Vegas, chegou ao Brasil. A GlobalShop South America, realizada no segundo semestre em São Paulo, superou expectativas, assim como o 1º Congresso Sul-Americano de Varejo, promovido pela Abiesv em seu primeiro ano de existência.

O varejo de resultados demanda ousadia, estratégia planejamento e, principalmente, investimento em qualidade. O mix de produtos não será suficientemente atrativo se, paralelamente, não houver a preocupação com a qualidade do ambiente que o cliente percorre antes de comprar. E as decisões de compra, por vezes, ocorrem ali, no ponto de venda, conforme reiteradas pesquisas de mercado.

Não falamos, aqui, em dispêndios vultosos. Há projetos de bom gosto para todos os bolsos e para os mais diversos segmentos do varejo, desde o bar até a loja de grife. O grande passo do lojista é apostar na especialização, ou seja, em empresas do setor de equipamentos e serviços com expertise nesse segmento específico da economia.

A boa notícia é que, com o reaquecimento da economia neste ano, mais varejistas, incluindo os de pequeno porte, passaram a investir em diferenciais para seus estabelecimentos como estratégia de venda e fidelização. A figura do arquiteto de varejo ganhou destaque, e a busca por referências em qualidade da indústria de equipamentos também ganhou mais força.

Naturalmente que a profissionalização do varejo é um processo gradual, que depende sobretudo de uma modificação na cultura e nos padrões vigentes. Mas os avanços obtidos em 2004 representam, efetivamente, alguns bons degraus na busca por competitividade e resultados sustentados.

*Marcos Andrade é empresário e presidente da Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo)

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